Eduardo Braga destaca riqueza mineral do Amazonas
15/12/11
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) assinalou o destaque dado pela imprensa amazonense, no último final de semana, ao relatório Geologia e Recursos Minerais do Amazonas, elaborado a partir do mapa geológico do estado do estado, feito a seu pedido em 2006, quando exercia o cargo de governador. Em pronunciamento nesta quarta-feira (14), afirmou que a imprensa destacou “a enorme riqueza” do subsolo amazonense, citando “minérios de alta relevância econômica e tecnológica, como cassiterita, nióbio, bauxita, urânio, caulim, ouro e ferro”.
De acordo com o parlamentar, cálculo do Instituto Brasileiro de Mineração, feito a partir dos preços praticados em bolsas de minérios, estimou a riqueza mineral em R$ 4,3 trilhões, ou 100 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do estado em 2009.
O ex-governador afirmou que somente as reservas de nióbio, estimadas em 82 bilhões de toneladas, são suficientes para atender a demanda mundial nos próximos 400 anos e podem chegar a valer R$ 1,8 trilhão. O nióbio é utilizado no preparo de ligas para produzir materiais utilizados na construção de pontes a locomotivas.
As reservas de ouro somam 25,3 milhões de toneladas e, a preços de 2008, valeriam US$ 1,4 trilhões. As reservas de potássio foram calculadas em US$ 587 milhões. Sua exploração levaria o Brasil a passar de importador a exportador desse minério. O Caulim, insumo importante para produção de papel, tem reservas de 3,4 bilhões de toneladas, que podem render R$ 441 bilhões, a preços de 2008.
– O grande desafio desta e das futuras gerações é explorar os enormes recursos minerais do Amazonas, preservando e conservando a floresta – afirmou o senador, para quem a biodiversidade conservada pela floresta em pé é mais valiosa do que os recursos a serem obtidos com a exploração do petróleo na chamada camada pré-sal.
Agência Senado