31/08/10

SANTIAGO DO CHILE – Os indicadores de produção industrial do Instituto Nacional de Estatísticas do Chile (INE) mostram que a economia do país está em recuperação, deixando para trás os efeitos da crise econômica mundial e do terremoto de fevereiro.
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Segundo a entidade, a produção industrial registrou uma expansão de 3,3% em julho passado, impulsionada principalmente por um crescimento na demanda interna e externa e uma recuperação da atividade produtiva nas regiões afetadas pelo tremor.
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O abalo sísmico de 27 de fevereiro alcançou 8,8 graus na escala Richter e devastou diversas áreas do centro-sul do país. Mais de 400 pessoas morreram e o governo contabiliza os prejuízos materiais em US$ 20 bilhões.
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O documento do INE destacou que no mês passado houve um aumento na fabricação de produtos alimentícios e bebidas, de substâncias químicas, além de produtos de madeira e seus derivados.
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O setor de mineração apresentou uma dinâmica que não era observada desde outubro de 2009 por causa da evolução de recursos metálicos, como o cobre e o molibdênio, enquanto na mineração não-metálica destacou-se o aumento da produção de lítio.
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O Serviço Nacional de Aduanas do Chile informou que ocorreu um aumento de 14% em doze meses no valor das exportações de cobre, enquanto o preço do produto cresceu 9% no mesmo período.
A exceção ao crescimento econômico é a indústria pesqueira, que continua há anos afetada pelo vírus ISA, que incide sobre a criação de salmão.
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Por sua vez, as importações de bens de consumo, segundo números do Banco Central local, aumentaram em 53,6% em doze meses.

DCI