EBX planeja novo superporto para receber navio graneleiro
25/07/07
;Investimento de US$ 1,5 bilhão será feito em parceria com a britânica Anglo AmericanO empresário Eike Batista, dono do grupo EBX, planeja construir, por meio da subsidiária LLX Logística, mais um “superporto”, como ele mesmo descreve. Além do Porto de Açu, empreendimento no Rio de Janeiro em parceria com a britânica Anglo American, e de um projeto parecido no Chile, Eike revela que vai erguer um porto de US$ 1,5 bilhão no País, mas prefere não antecipar sua localização. “Precisamos de superportos que aceitem navios do tipo “cape size”. Como empresa de mineração, somos também, naturalmente, uma empresa de logística”, disse o executivo. De Nova York, o empresário conta que a venda de ações para um fundo de pensão canadense, ontem, é apenas o começo para capitalizar a empresa. A empresa está se preparando para abrir capital na Bolsa de Valores, em busca de mais capital para fazer frente a estes projetos de grande porte. O fundo de pensão canadense Ontario Teachers Pension Plan Board (OTPP) celebrou acordo de investimento equivalente a 15% do capital da LLX Logística, subsidiária da MMX Mineração e Metálicos, pela aquisição de ações preferenciais no valor de US$ 185 milhões. O investimento atribui às ações ordinárias de emissão da LLX de propriedade da MMX, correspondentes a 85% do capital da LLX, um valor de aproximadamente US$ 1,05 bilhão, o que, segundo Eike Batista, mostra o enorme valor da empresa, “que estava escondido”. A assinatura da documentação definitiva relativa ao investimento está sujeita a negociação e conclusão dos contratos definitivos, dentre eles um acordo de acionistas da LLX, a finalização da due diligence e a obtenção de aprovações corporativas.Outro aliado de peso, que selou importante parceria com Eike Batista, é o grupo britânico Anglo American. A multinacional firmou parceria com a MMX em maio deste ano e vai aportar pelo menos US$ 1 bilhão no projeto Minas-Rio, que prevê exploração de minério de ferro e infra-estrutura que inclui um ligando mineroduto que ligará a mina em Minas ao porto no Rio, em São João da Barra, com capacidade para transportar 24,5 milhões de ferro. Além do Sistema Minas/Rio, para o setor de minério de ferro, a MMX possui o Sistema Corumbá, que já está operando com uma mina capaz de produzir 4,9 milhões de toneladas por ano, e o Sistema Amapá, que começa a trabalhar em setembro, com capacidade de produção de 6,5 milhões de toneladas anualmente. A abertura de capital da LLX passa pela incorporação do porto chileno de Copiapó, hoje sob controle da holding EBX.
Gazeta Mercantil