CSP bate recorde de exportação de placas de aço
13/02/17
Cearáportos também registrou recorde no volume de embarquesA Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), controlada pela Vale, exportou mais de 300 mil toneladas de placas de aço no Porto do Pecém, localizado em São Gonçalo do Amarante (CE), em janeiro. De acordo com a empresa, em nota divulgada ontem (9), o volume representa um recorde no volume de exportação da siderúrgica, sendo equivalente a metade de todos embarques do ano passado.Além do recorde nos embarques de placas de aço, a CSP afirma que o recebimento de matérias-primas, superando meio milhão de toneladas, também foi um destaque no mês passado.Segundo a CSP, o ano passado foi de conquistas para a siderúrgica. Em 2016 a companhia iniciou a operação do alto-forno, fez a produção da primeira placa de aço e alcançou o marco de um milhão de toneladas produzidas no final de dezembro.Em nota, a empresa afirma que o sistema de logística “mostrou robustez ao ter o embarque superando a produção em 40%”. Isso deve se repetir nos próximos meses, até que o estoque se estabilize e entre no mesmo ritmo. Segundo a CSP, o que possibilitou esse resultado foi, principalmente, o carregamento de dois navios simultâneos.”Sempre soubemos que chegaríamos lá, o Ceará construiu um porto com a parte física espetacular. O que faltava era acertar a operação. Contamos com muita transparência, competência e flexibilidade dos profissionais envolvidos na Cearáportos. Agora, estamos na mesma batida, tranquilos com mais esta etapa vencida”, afirma Eduardo Parente, presidente da siderúrgica.Segundo ele, a empresa caminha para a fase final de testes dos equipamentos, com o objetivo de, neste ano, alcançar a capacidade de produção de três milhões de toneladas de placas de aço anuais.Ainda neste mês, em parceria com a Cearáportos, a CSP atingirá a marca de um milhão de toneladas de placas de aço exportadas. “Com a melhoria da programação de navios por parte da siderúrgica e a sincronização do transporte terrestre, conseguimos planejar o sistema como um todo. Isso é bom para todo mundo, pois aumenta a produtividade e reduz desperdícios, como a fila de navios, por exemplo”, declara Danilo Serpa, presidente da Cearáportos.Clique aqui e acesse a matéria.
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