Crusader deve ampliar produção em Caeté
07/02/14
Meta é atingir a extração de cerca de 1,5 milhão de toneladas, ou 125 mil toneladas/mês, nos próximos 12 meses
Após obter a concessão de lavra da mina de Posse, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a australiana Crusader Resources poderá ampliar a produção para 1,5 milhão de toneladas de minério de ferro em um ano, conforme publicado pela imprensa internacional. A companhia iniciou as operações do complexo há nove meses.
A portaria de lavra da mina de posse foi publicada na semana passada pelo Ministério de Minas e Energia. A mineradora já estava autorizada a produzir 65 mil toneladas mensais no complexo da Grande BH.
O diretor-executivo da Crusader, Paul Stephen, em um seminário para investidores, conforme a publicação internacional, afirmou que, com a licença, a empresa irá imediatamente iniciar o ramp up para 80 mil toneladas de minério mensais.
Além disso, há a perspectiva de atingir a produção de cerca de 1,5 milhão de toneladas, ou 125 mil toneladas/mês, nos próximos 12 meses.
Nesta semana, a companhia anunciou que produziu 186 mil toneladas de minério de ferro no complexo em Caeté no último trimestre de 2013. No período a mineradora comercializou 89 mil toneladas do insumo siderúrgico. Entre outubro e dezembro a receita com as vendas somaram US$ 4,3 milhões.
O minério produzido pela mineradora australiana é comercializado no mercado doméstico. De acordo com a Crusader, em seu relatório, são 19 de clientes atendidos atualmente.
Recursos – De acordo com informações da mineradora, os recursos indicados e inferidos no projeto Posse totalizam 36 milhões de toneladas com teor de 43,5% de ferro. O projeto é dividido em duas fases. No primeiro, estimado entre 18 meses e dois anos, o beneficiamento do insumo siderúrgico será feito através de um processo a seco.
Já a segunda etapa deverá compreender uma planta de tratamento a úmido do minério, que poderá envolver processo de separação magnética.
Ainda conforme a Crusader, o empreendimento ocupa uma área de 109,36 hectares e tem a estrutura composta por cava a céu aberto, escritório, planta de beneficiamento, pátio de estoque de produtos e estacionamento.
As operações foram iniciadas em abril do ano passado e, atualmente, gera 38 postos de trabalho na região. A previsão de vida útil do complexo minerário é de aproximadamente sete anos.
Além da exploração de minério de ferro, a Crusader mantém o projeto Borborema, no Rio Grande do Norte. A empresa estima investimentos da ordem de R$ 400 milhões na exploração de ouro.
Diário do Comércio