21/03/17

Grupo de trabalho entre a Secretaria de Mineração do Estado de São Paulo e o Crea-SP mapeou mais de 30 barragens no Estado e agora propõe melhorias.O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de São Paulo (Crea-SP), em conjunto com a Secretaria de Energia e Mineração do Estado, realiza uma série de recomendações para que as pequenas mineradoras melhorem a atuação no Estado. Em um encontro na última segunda-feira (13), sugestões para o aprimoramento do “nível tecnológico” dessas empresas foram feitas.De acordo com Vinicius Marchese, presidente do Crea-SP, é necessário olhar com atenção a questão de atribuição técnica no projeto, construção, monitoramento e manutenção destas barragens no Estado. No ano passado, a Secretaria de Mineração de São Paulo e o Crea-SP realizaram um relatório de barragens do Estado.José Jaime Sznelwar, subsecretário de Mineração do Estado de São Paulo, falou sobre a importância da presença do profissional de engenharia no desempenho de suas funções e atribuições técnicas em todos os empreendimentos de mineração, destacando a importância da presença física, para melhoria do nível tecnológico da pequena mineração no Estado. Marchese afirmou que já há uma determinação do plenário do conselho para que esta presença física seja acompanhada da implantação de um “livro de ordem”.De acordo com a Secretaria de Energia e Mineração, o estudo que resultou no Relatório de Barragens durou 90 dias e concluiu que não há possibilidade de ocorrer um acidente com as proporções do que aconteceu na cidade de Mariana, em Minas Gerais, porque o Estado de São Paulo não possui nenhuma barragem com o volume e o tamanho de Fundão.Desenvolvido por um grupo formado por técnicos de diversas áreas e setores, que visitou mais de 30 empresas no Estado que contam com barragens, o estudo apresentou ao todo 27 recomendações que foram endereçadas aos órgãos gestores e fiscalizadores e também para as empresas de mineração. Além das mineradoras, o GT realizou reuniões com fabricantes de equipamentos, soluções tecnológicas e banco de fomento.

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