Consumo e exportação de Bauxita bateu recorde de US$ 12 bi
29/08/07
Na abertura do Seminário ?Bauxita & Alumínio: Desafios e Perspectivas?, promovido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), nesta terça-feira (28), em Belo Horizonte, levantou-se a questão dos investimentos do mineral e da indústria do alumínio em Minas Gerais, como também o processo de licenciamento ambiental para a lavra. A Associação Brasileira de Alumínio (ABAL) revelou, na ocasião, que nos últimos cinco anos, as empresas mineradoras investiram cerca de R$ 11 milhões no aumento da capacidade de produção de tecnologia e melhoria de processos de desenvolvimento econômico, social e ambiental. Tal investimento possibilitou a indústria brasileira de mineração fechar 2006 com um recorde de produção de consumo doméstico e exportações de R$ 12 bilhões, contribuindo com 4,3% do PIB brasileiro. A mineração da bauxita em 2006 gerou 128 mil empregos, sendo 58 mil diretos. ?O alumínio resolveu crescer de forma sustentável. A indústria do mineral escolheu investir em alta geração de energia como base para seu crescimento?, afirmou Luiz Carlos Loureiro Filho, presidente da ABAL. O presidente do IBRAM, Paulo Camillo Penna, complementa. ?Compete ao IBRAM mostrar e comprovar que a indústria da mineração brasileira, tão estigmatizada e tida como vilã do meio ambiente, é na realidade, integrante do desenvolvimento sustentável?, discursou.
;
Bauxita no Brasil A discussão é fundamental, uma vez que o Brasil é o segundo maior produtor mundial de bauxita e possui a terceira maior reserva do minério no mundo. Só no Brasil estão 5,9 bilhões de toneladas de bauxita, encontradas em jazidas nos estados do Pará e de Minas Gerais. Uma curiosidade: para se produzir uma tonelada de alumínio são necessárias cerca de quatro toneladas do minério. Fotos: Jair Campos
Assessoria de Imprensa do IBRAM