Cobre e zinco têm preços recordes
23/02/07
23 de fevereiro de 2007 – O cobre e o zinco na Bolsa de Metais de Londres (LME) desempenharam papel importante, saltando ontem acima de 4% cada um, devido às compras técnicas e à cobertura de venda a descoberto, com os operadores esperando que a volatilidade continuasse a curto prazo.
O cobre para três meses registrou a alta histórica das sete últimas semanas, de US$ 6.140 a tonelada no fechamento do pregão, ante os US$ 5.260 a tonelada do início deste mês. Os ganhos ocorreram apesar da ausência no mercado dos players chineses. O fato de que o sindicato que representa os trabalhadores da produtora de cobre chileno Codelco na maior mina, Chuquicamata, havia aceitado oferta salarial, não conseguiu arrefecer a variação. A próxima meta de tendência de alta do metal é de US$ 6,4 mil a tonelada.
A consultoria independente Bloomsbury Minerals Economics informou que o mercado global de cobre refinado estava com déficit de 220 mil toneladas em 2006, mas vai reverter essa situação ficando com o superávit de 164 mil toneladas em 2007.
O zinco para três meses subiu significativamente registrando a maior alta das três últimas semanas, de US$ 3.510,25 a tonelada. “Não me surpreende ver a recuperação dos preços do zinco dos recentes preços mínimos”, afirmou um operador de zinco, acrescentando que US$ 4 mil por tonelada deverá ser a próxima meta de alta. Desde o início de 2007, os preços do zinco haviam declinado mais de 30% atingindo o mínimo de US$ 2.990 a tonelada no começo de fevereiro. Desde então, os preços subiram firmemente quase 15% quando alguns operadores disseram que a queda brusca fora superada. (Dow Jones Newswires – Gazeta Mercantil)
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