CNI lança Agenda Internacional com propostas para ampliar comércio exterior
21/06/16
Documento, elaborado pela primeira vez pela entidade, aponta ações urgentes para impulsionar exportações. Acordos internacionais, financiamento e mudanças no Mercosul estão no documentoO presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, apresentou as prioridades da indústria para o comércio exterior ao ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, e ao secretário-executivo do Ministério das Relações Exteriores, Marcos Galvão, nesta segunda-feira (20). Eles participam do encontro da Coalização Empresarial Brasileira (CEB), que completa 20 anos, na sede da CNI, em Brasília. É a primeira vez que a CNI elabora um documento específico para ampliar a inserção internacional das empresas brasileiras.?O comércio exterior deve fazer parte de uma agenda estratégica e permanente para o aumento da competitividade do país. Se essa atividade já é importante para estimular o crescimento em períodos de normalidade da economia, ela se torna ainda maior em tempos de restrições no mercado interno, como o que estamos vivendo atualmente?, disse Robson Braga de Andrade.Medidas mais importantesACORDOS COMERCIAIS: Incluir os acordos comerciais como parte central da estratégia comercial do Brasil. No curto prazo, privilegiar União Europeia e México;INVESTIMENTOS: Adotar políticas para facilitar os investimentos brasileiros no exterior, com mudança da lei de expatriados e acordos de dupla tributação. Investir fora aumenta exportações e fortalece o Brasil;TRIBUTAÇÃO: Desonerar serviços nas exportações. Serviços são insumos cada vez mais importantes para a indústria e a redução da carga tributária sobre exportações fomentaria as vendas para o exterior;REMOÇÃO DE BARREIRAS COMERCIAIS: Levantar as barreiras comerciais e aos investimentos nos mercados da China, dos Estados Unidos e da União Europeia;DESBUROCRATIZAÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR: Aumentar a segurança jurídica e reduzir os tempos de decisões com varas especializadas em comércio exterior no Judiciário brasileiro;PROMOÇÃO DE NEGÓCIOS: Priorizar mercados em crescimento, como Estados Unidos. Atuar em mercados como Argentina para promover investimentos, dada as mudanças políticas no país;ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS: Com atuação em rede junto aos estados brasileiros, definir setores prioritários para atrair investimentos e trazer potenciais investidores.
CNI