08/03/18

A Vale investe em projetos como o Circuito de Mineração nas Escolas, uma iniciativa desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal Educação de Parauapebas, no Pará, que já atendeu mais de 48 mil alunos. A ação, que reúne alunos da rede municipal de escolas desde 2014, contribui para uma aproximação da nossa empresa com os estudantes e educadores do ensino fundamental, agregando conhecimentos sobre o tema mineração sustentável e a Vale. Isso reforça nossa estratégia de ser referência em sustentabilidade.

Neste ano, o Circuito Mineração nas Escolas ganhou uma roupagem nova e prevê a participação 27 escolas do município e a realização de quatro formações específicas para professores das disciplinas de História, Geografia e Ciências. Além disso, docentes e alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental visitarão as operações da Vale. Na última sexta-feira, os geólogos da Vale Daniele Freitas e Luiz Costa fizeram palestra sobre o processo de mineração, durante a formação de 140 professores da cidade.

A professora Margarida de Queiroz Figueiredo, coordenadora técnica e pedagógica de Ciências Naturais, conta que Circuito de Mineração nas Escolas está ajudando a desconstruir pré-conceitos sobre a mineração. “Há distribuição de material como amostras de rocha ametista, citrino e rocha sedimentar. O aluno pode pegar o material, manipular, além de fazer visitas técnicas às instalações da Vale. Isso é importante para o aprendizado significativo do aluno”, explica.

Margarida acrescenta que adota estratégias pedagógicas discursivas para abordar o tema mineração, como o Juri Popular: “A gente elenca as possibilidades positivas e negativas diante da mineração. Os alunos debatem e a gente faz a mediação do conhecimento através do diálogo”.

O estudante do 7º ano da rede municipal de Parauapebas, Ebilson Araújo, de 12 anos, conta que se identificou com as aulas práticas. “Fomos para Vale ver a extração e entendemos de onde vem o minério e a importância dele para nossa cidade. Eu achei muito bom”, celebra.

Confira alguns depoimentos de docentes que fazem parte do Circuito Mineração nas Escolas

“Mesmo estando numa cidade mineradora, muitos pais desconhecem a mineração, o tipo de minério que é extraído da região, o filho chega em casa e comenta com a família, e acaba multiplicando o conhecimento. Levar o aluno no local em que está sendo extraído esse minério é muito gratificante, percebemos no olhar dele o interesse”, conta Alice Araujo Leão, professora de Ciências na Escola Antônio Matos.

“O desafio para 2018 é estender esse projeto para as 27 escolas municipais. Os professores abraçaram a causa, percebemos isso no nível de cobrança que eles fazem nas formações e também nos próprios planejamentos. Acredito que nesse ano, pelo fato do projeto ter sido estendido para todas as escolas, os professores estão bem mais empolgados”, afirma Aglene Aguiar, coordenadora técnica de Geografia.

“Nesse ano queremos reconectar esse projeto, mostrando aos alunos a relação econômica da mineração com o município. Retomar o projeto é fazer com que o aluno não viva apenas o lado teórico da sua realidade, mas ter contato com essa realidade, se apropriar da sua própria história, daquilo que subsidia o município e o mantém ativo”, salienta Janes Vargem Costa, coordenadora técnica de História.