China deve superar Europa nos próximos anos como destino das exportações da América Latina
14/04/10
A China deve superar a União Europeia e se aproximar dos EUA como mercado de destino das exportações da América Latina e do Caribe na metade da próxima década. A previsão é da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), em relatório divulgado nesta terça-feira e anotado pela Rádio ONU.
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Pela projeção da Cepal, a China pode ocupar o segundo lugar e passar dos atuais 7,6% como destino de vendas da região em 2009 para 19,3% em 2020. De acordo com a comissão, os chineses são estratégicos para a América Latina e o Caribe, com grandes oportunidades de relações comerciais em áreas como mineração, energia, agricultura, infraestrutura e ciência e tecnologia.
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O crescimento chinês só seria possível diante de uma queda das exportações para os EUA e da estabilidade das vendas para a Europa, que seria ultrapassada em 2015.
A Cepal informa que a China é um mercado fundamental para Chile, Peru e Argentina e que alguns países dependem dos chineses como parceiros comerciais; 7% das exportações brasileiras seguem para a nação asiática.
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Importações – A previsão é similar para as importações de produtos chineses, com aumento concentrado de compras em bens de capital, como produtos eletrônicos, peças e partes, máquinas e têxteis. Hoje, 27% das importações do Paraguai, 11% do Chile e da Argentina e 10% do Brasil, México e Colômbia são provenientes da China.
Cidade BIZ