Chegam os equipamentos para térmica
03/04/08
Termelétricas em Candiota representam investimento de US$ 2,8 bi
A primeira leva de equipamentos para a Fase C da Usina Presidente Médici já está no município de Candiota. Na próxima semana, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) deve receber mais maquinário – as primeiras das 25 mil toneladas de máquinas para o investimento de US$ 550 milhões, que integra a provável retomada do ciclo do carvão na Metade Sul do Estado.Dos três projetos de termelétricas – investimento de US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 5 bilhões) em sete anos que animam os habitantes da pequena cidade – , a Fase C é, por enquanto, a única com efeitos evidentes em Candiota. Seja na circulação, pela CGTEE, de chineses responsáveis pela construção da nova usina ou nas obras civis da área onde a planta será instalada. Até o final do ano, cerca de 2,3 mil operários vão dar forma à usina, cuja produção exigirá também a ampliação da produção de carvão pela Companhia Riograndense de Mineração (CRM), que passará de 2 milhões de toneladas extraídas por ano para cerca de 5 milhões quando a Fase C entrar em operação, em janeiro de 2010. Atualmente em R$ 90 milhões por ano, o faturamento da CRM deve aumentar em mais R$ 100 milhões depois do início da Fase C, segundo o presidente da empresa, Telmo Kirst. Outras duas termelétricas estão previstas para Candiota: Seival I e II. Enquanto o investimento de US$ 1,4 bilhão em Seival II está registrado em protocolo de intenções firmado entre o governo do Estado e a MPX Energia, Seival I está à espera de duas liberações do governo federal. O negócio prevê aplicação de US$ 850 milhões. Contudo, ainda precisa de uma licença de instalação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da autorização do governo brasileiro para fornecer energia ao Uruguai. Rodrigo Müzell viajou para Candiota a convite do Sindicato Nacional da Indústria de Extração de Carvão Mineral( rodrigo.muzell@zerohora.com.br )RODRIGO MÜZELL | Candiota
Confira os projetosSeival IEmpreendedor: Tractebel, empresa do grupo franco-belga SuezPotência: 500 megawattsInvestimento: US$ 850 milhõesSeival IIEmpreendedor: MPX Energia, companhia do empresário Eike BatistaPotência: 600 megawattsInvestimento: US$ 1,4 bilhãoFase C da Usina Pres. MédiciEmpreendedor: CGTEE, estatal vinculada à EletrobrásPotência: 350 megawattsInvestimento: US$ 550 milhõesPara o seu filho lerPara a luz chegar até a sua casa, precisa de eletricidade, e isso deve ser criado em algum lugar. Pode ser a partir da água, do vento ou do calor. Na usina termelétrica é gerada energia elétrica pela queima de vários materiais, como óleo, gás natural ou carvão mineral, por exemplo. Na região de Candiota, no Rio Grande do Sul, é usado carvão para fazer eletricidade. Para virar energia elétrica, o carvão é queimado numa caldeira onde passa bastante água. Como é muito quente, essa água vira vapor, que faz girar um equipamento chamado turbina. Quando a turbina se movimenta, produz energia elétrica.
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operários trabalham na fase c, que deverá ser entregue até janeiro de 2010|
A primeira leva de equipamentos para a Fase C da Usina Presidente Médici já está no município de Candiota. Na próxima semana, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) deve receber mais maquinário – as primeiras das 25 mil toneladas de máquinas para o investimento de US$ 550 milhões, que integra a provável retomada do ciclo do carvão na Metade Sul do Estado.Dos três projetos de termelétricas – investimento de US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 5 bilhões) em sete anos que animam os habitantes da pequena cidade – , a Fase C é, por enquanto, a única com efeitos evidentes em Candiota. Seja na circulação, pela CGTEE, de chineses responsáveis pela construção da nova usina ou nas obras civis da área onde a planta será instalada. Até o final do ano, cerca de 2,3 mil operários vão dar forma à usina, cuja produção exigirá também a ampliação da produção de carvão pela Companhia Riograndense de Mineração (CRM), que passará de 2 milhões de toneladas extraídas por ano para cerca de 5 milhões quando a Fase C entrar em operação, em janeiro de 2010. Atualmente em R$ 90 milhões por ano, o faturamento da CRM deve aumentar em mais R$ 100 milhões depois do início da Fase C, segundo o presidente da empresa, Telmo Kirst. Outras duas termelétricas estão previstas para Candiota: Seival I e II. Enquanto o investimento de US$ 1,4 bilhão em Seival II está registrado em protocolo de intenções firmado entre o governo do Estado e a MPX Energia, Seival I está à espera de duas liberações do governo federal. O negócio prevê aplicação de US$ 850 milhões. Contudo, ainda precisa de uma licença de instalação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da autorização do governo brasileiro para fornecer energia ao Uruguai. Rodrigo Müzell viajou para Candiota a convite do Sindicato Nacional da Indústria de Extração de Carvão Mineral( rodrigo.muzell@zerohora.com.br )
Zero Hora – RS