Cefet de Goiás terá seis novas unidades
26/07/07
Mais possibilidades de acesso à educação profissional e ao ensino superior público e gratuito. Com o processo de expansão da rede federal proposto pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o Centro Federal de Educação Tecnólogica em Goiás (Cefet-GO) vai ganhar seis novas unidades até o final de 2010. Os municípios a serem contemplados são Anápolis, Formosa, Iporá, Itumbiara, Luziânia e Uruaçu, onde cada instituição de ensino terá capacidade para receber de 1 mil a 2 mil alunos, o que poderá representar a abertura de até 10 mil novas vagas para cursos superiores de tecnologia e de ensino técnico no Estado. ?Cinco dessas unidades a serem implantadas estarão vinculadas ao Cefet da capital pela característica dos municípios onde serão construídas essas unidades, de atuação mais voltada para a área industrial e de serviços. A unidade de Iporá, por sua vez, estará vinculada ao Cefet Rio Verde, com vocação para a área agrícola?, explica o diretor-geral do Cefet-GO, Paulo César Pereira. De acordo com ele, a previsão é de que sejam construídos dois Centros Federais de Educação Tecnólogica a cada ano, em 2008, 2009 e 2010. A construção dos prédios e a aquisição de equipamentos e mobiliários serão de responsabilidade do governo federal: a estimativa é que sejam gastos, por unidade, cerca de R$ 5 milhões. A única contrapartida obrigatória para os municípios é a viabilização da área onde serão instalados os Cefets, com toda a infra-estrutura necessária, como pavimentação asfáltica, rede telefônica, de água e esgoto Demandas regionais Paulo César Pereira afirma que cada uma das novas unidades goianas deverá apresentar um quadro inicial de cem servidores, entre professores e técnicos-administrativos, além de projeto arquitetônico que inclua biblioteca, laboratórios, complexo esportivo, teatro, salas de aula adequadas e espaço para a administração. Quanto aos cursos, o diretor do Cefet-GO ressalta que eles serão dimensionados em função das peculiaridades de cada região onde serão oferecidos. ?Já estamos fazendo, em parceria com as respectivas secretarias municipais de Educação, os estudos necessários para identificar as demandas e as expectativas locais. Em Anápolis, por exemplo, sabemos que há uma grande vocação para a química industrial e farmacêutica; em Uruaçu, para a mineração; e, na região do Entorno de Brasília, as necessidades são na área de serviços, principalmente no que diz respeito à informática e à construção civil?, considera. ?É com base nesse diagnóstico que pretendemos formatar os nossos cursos?, acrescenta. ¤
O Popular – GO