CBA realiza Seminário Orientativo para reforçar cultura de gestão de segurança de barragem na Zona da Mata mineira
12/05/25
Com apoio do Corpo de Bombeiros e Defesas Civis, ação orienta população da Zona de Autossalvamento

Créditos: Divulgação
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) promoveu, nos dias 6 e 8 de maio, mais uma edição de seu Seminário Orientativo em Itamarati de Minas e Miraí, respectivamente, na Zona da Mata mineira. A ação visa informar a população da Zona de Autossalvamento (ZAS) sobre como agir preventivamente em eventuais situações de risco de emergência.
O Seminário faz parte do processo contínuo de aprimoramento da cultura de gestão de segurança de barragem em áreas de mineração e contou com o apoio da Defesa Civil do Estado de Minas Gerais e das Defesas Civis dos municípios envolvidos – Itamarati de Minas, Cataguases, Miraí, Muriaé, Rosário da Limeira e São Sebastião da Vargem Alegre, além da participação dos moradores das ZAS e representantes das forças de segurança regionais.
A rotina anual reforça e amplia o conhecimento da população das ZAS sobre o Plano de Ação de Emergência de Barragem de Mineração (PAEBM). Complementar ao Seminário, também é realizado o Simulado de Emergência de Barragem, que neste ano está previsto para o segundo semestre, além das interações frequentes com os moradores das ZAS durante todo o ano, nos testes de sirenes, atualizações de cadastro socioeconômico, entre outros. O Seminário e o Simulado seguem as legislações vigentes (Lei Federal n° 12.334/2010, alterada pela Lei n° 14.066/2020, Resolução ANM nº 95/2022 e suas alterações e a Resolução GMG n° 83/2024).
De acordo com o gerente das Unidades de Mineração da CBA na Zona da Mata mineira, Christian Fonseca de Andrade, a iniciativa promove uma interação próxima entre as forças de segurança, os moradores e a CBA. “O Seminário, juntamente com o Simulado, são ações rotineiras que a Empresa e as forças de segurança realizam com disciplina, buscando o diálogo constante com os moradores e todos os envolvidos no processo de gestão da segurança de barragens”, relata.
Morador da ZAS, Walter Venâncio Ribeiro Bicalho participa do Seminário todos os anos. “Eu venho não por estar preocupado com a barragem, pois lembro quando foi construída e sei que é segura, mas para aprender mais. A equipe da CBA está de parabéns pelo trabalho”, conta.
Depoimentos das autoridades
O comandante da 4ª Regional de Defesa Civil (Redec), tenente Izônio Márcio Buenos Ayres, elogiou a adesão da população da ZAS e a interação da Empresa com o público durante o evento. “Gostei do novo formato de dinâmicas desse ano, com roda de conversa. Ficou mais interativo”, diz. O comandante frisa ainda sobre a importância de se participar do Seminário. “De forma geral, a política de prevenção não é muito disseminada no nosso país, por isso educar as pessoas nessa política é muito importante. Temos visto que a população daqui está entendendo, e para nós, da Defesa Civil Estadual, participar desses simulados é muito interessante, porque notamos que o trabalho que temos feito durante os anos tem surtido efeito”, avalia.
É o que também frisa o coordenador da Defesa Civil de São Sebastião da Vargem Alegre, Antônio Gabriel Marçal. “As informações repassadas no evento são de extrema relevância, pois é importante conhecer os pontos de encontro, as rotas de fuga. Sempre saio dos Seminários com novos aprendizados”, conta.
O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de São Sebastião da Vargem Alegre, Eduardo Almeida, ressalta o cuidado da CBA com a segurança da população. “A Empresa tem um olhar cuidadoso para a segurança de quem mora na Zona da Autossalvamento, e que passa por todos os níveis de verificação. Isso traz tranquilidade para o morador. Nesse evento aprendemos procedimentos de segurança em caso de emergência, e temos certeza de que os trabalhos da CBA fortalecerão a cultura de segurança para a nossa região”, afirma.
Barragem de Miraí
A barragem de Miraí, construída em etapa única, opera desde 2008 e atende aos mais altos critérios de segurança. O rejeito contido nela é composto de água, argila, areia e bauxita. A água da barragem é reutilizada no processo de beneficiamento do minério. A Companhia conta também com uma Estação de Tratamento de Água – ETA, que realiza o tratamento da água que retorna para o Rio Preto atendendo aos parâmetros legais de lançamento e com qualidade superior do que a água do próprio rio.
Barragem Itamarati de Minas
A barragem de Itamarati de Minas, construída em etapa única, iniciou sua operação em 1992, mantendo continuamente todos os controles e manutenção das suas estruturas e sistemas. Atualmente, a CBA tem foco no desenvolvimento tecnológico para o reaproveitamento dos minerais armazenados na barragem, compostos, basicamente, por água, argila, areia e bauxita.
Gestão de segurança de barragem
A CBA possui um sistema robusto de gestão de segurança de barragens (SIGBAR) que garante a integridade física de suas estruturas, contemplando rotinas de monitoramentos quinzenais, mensais e semestrais. Desde 2023 a Companhia possui o seu Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG), em Itamarati de Minas, um ambiente físico projetado, estruturado e dedicado exclusivamente ao monitoramento de barragens e acionamento dos dispositivos de alerta e alarme, quando necessário, com equipe dedicada. O CMG recebe 24h/dia, 7 dias/semana dados provenientes da leitura dos instrumentos instalados nas estruturas de barramento.
As barragens também passam por auditorias externas periódicas, conduzidas por uma empresa independente especializada em geotecnia, e recebem fiscalizações de órgãos públicos responsáveis, possuindo todos os documentos e atendendo a todos os critérios exigidos por lei, que atestam a integridade e a segurança de suas estruturas.
Sobre a CBA
Desde 1955, a CBA – Companhia Brasileira de Alumínio atua de forma integrada, da mineração ao produto final, incluindo a etapa de reciclagem. Com capacidade de gerar 100% da energia consumida por meio de fontes renováveis, a CBA fornece soluções sustentáveis para os mercados de embalagens, transportes, automotivo, construção civil, energia e bens de consumo, além de ser líder em reciclagem de sucata industrial de alumínio.
Com a abertura de capital em 2021 (CBAV3), foi a primeira Companhia no segmento a ter ações negociadas na B3 e faz parte da carteira do ISE B3 – Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 – desde o seu primeiro ano de elegibilidade. Com receita líquida de R$ 8,2 bilhões, em 2024, e R$ 1,4 bilhão de EBITDA ajustado no período, a CBA tem o compromisso de garantir a oferta de alumínio de baixo carbono em parceria com os stakeholders, desenvolvendo as comunidades em que está inserida e promovendo a conservação da biodiversidade.
Quer saber mais? Acesse www.ri.cba.com.br.