Capital Mundial da Pedra Ametista fica no Rio Grande do Sul
11/06/13
Conhecer os garimpos, sua história e a maneira como as ametistas são retiradas do interior das furnas estão entre os atrativos de Ametista do Sul-RS, Capital Mundial da Pedra Ametista. A cidade tem como destaque a maior coleção de minerais da América Latina, o maior meteorito encontrado no Rio Grande do Sul: 131,4 kg e a primeira adega subterrânea construída dentro da mina.
Adelir Klipel, professor de Geografia, levou um grupo de alunos da Fesc (Fundação de Ensino Superior de Clevelândia), para conhecer as maiores jazidas de ametista do mundo. Eles tiveram uma atividade de campo no interior da mina, puderam observar minerador realizando extrações e outras belezas da cidade, que tem apenas 8 mil habitantes.
Na prefeitura, há um geodo de mais de 2 metros de altura, em exposição.
Ametista do Sul fica a 90 km de Chapecó-SC e a 450 km de Porto Alegre-RS e está em crescimento socioeconômico devido à riqueza mineral e ao fortalecimento da produção de vinho.
O Ametista Museu Parque conta com a mais valiosa coleção de minerais e cristais de rocha de toda a América do Sul. A igreja, dedicada ao Arcanjo Gabriel, tem incrustada nas paredes 40 toneladas de ametista, com a única fonte batismal do mundo feita em um geodo gigante de pura ametista. Há ainda a Pirâmide Esotérica, que atrai pessoas em busca de energização. O passeio inclui visitas a ateliês de manufaturas de jóias e bijuterias artesanais.
O local desperta interesse em muitas pessoas, como Mari Barbieri, yogaterapeuta, que planeja conhecer a cidade. Rosane Ribeiro, de Beltrão, lembra que ainda mais próximo, em Chopinzinho, também tem mina de ametista, pra quem desejar conhecer.
Proximidade
“A cidade é pequena, boa pra viajar com criança, e próxima, então é menos tempo na estrada”, justifica o empresário Élcio Bellin da Silva, que levou a esposa Alexandra e o filho Artur, para conhecer Ametista do Sul. Ele destaca a hospitalidade e a qualificação das pessoas locais, que estão preparadas para atender aos turistas de melhor forma possível. Mas ainda não há muita estrutura, são poucas as opções de restaurantes e há apenas um acesso de asfalto, que é por Planalto.
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Jornal de Beltrão