Camargo Corrêa traz para o Brasil segunda maior draga-escavadeira do mundo
03/03/10
Equipamento será utilizado para aprofundar os canais do Porto do Itaqui, no Maranhão
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O Brasil acaba de receber a segunda maior draga de escavadeira do mundo. O equipamento modelo dipper está atracado desde a semana passada no Porto do Itaqui, no Maranhão, e vai permitir que o local volte a receber navios de grande porte – com capacidade acima de 75 mil toneladas. A draga foi trazida em regime de locação da Holanda pelo consórcio Camargo Corrêa-Serveng, responsável pela dragagem de aprofundamento do canal de navegação do porto.
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Batizada de No Woman, No Cry, a draga tem potência instalada para escavação de 2.735 HP, casco com 65 metros de comprimento, 19 metros de largura e 4 metros de altura. O equipamento levou 40 dias para atravessar o Oceano Atlântico e chegou ao porto maranhense com ajuda de um conjunto de rebocadores. A estimativa é retirar 1,8 milhão/m3 de areia do mar, o que vai elevar de 11 para 15 metros a profundidade dos berços 101 e 102 do Porto de Itaqui.
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A draga No Woman, No Cry será utilizada só até que uma outra embarcação do mesmo modelo, adquirida pela Construtora Camargo Corrêa, seja entregue e cuja previsão de chegada é para o mês de setembro deste ano. Este equipamento ficará definitivamente no País, de maneira a habilitar a empresa a atuar mais ativamente em obras complexas no setor de portos e terminais públicos e privados, estes últimos vinculados, principalmente, ao segmento de mineração. ?Trata-se de um dos maiores equipamentos do mundo e com uma tecnologia que vai nos permitir atuar em todos os setores do transporte marítimo?, explica Marco Antonio Costa, diretor de projetos da construtora Camargo Corrêa.
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Com a entrada em operação da draga, o Porto do Itaqui retomará uma de suas principais características e fator de competitividade em relação a outros portos no país ao receber navios de grande porte. Com a dragagem, os berços 101 e 102 voltarão a ter a capacidade de operação original, que foi diminuída em 25% nos últimos anos.
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Revista Intermarket