04/08/15

A Brazil Minerals concluiu a segunda fase da avaliação geológica em uma área próxima ao rio Jequitinhonha, em Minas Gerais. Todos os furos apontaram a presença de cascalho contendo diamante e ouro comercialmente viáveis, em camadas com espessura que varia entre 1,2 e 4,5 metros.
A avaliação geológica foi composta por três furos de sondagem, que foram abertos em linha reta, numa distância de aproximadamente 100 metros. As informações são de comunicado enviado ao mercado na última segunda-feira (3).
A mineradora norte-americana disse que a camada rochosa foi atingida em profundidades que variam entre 10,8 e 19,2 metros. Em termos relativos, o local pesquisado é pequeno na comparação com a área total da superfície do direito minerário correspondente, que têm aproximadamente 5,3 milhões de metros quadrados, afirmou a Brazil Minerals.
No comunicado de hoje, a mineradora também informou que concluiu todos os pagamentos referentes à aquisição na participação da RST Recursos Minerais. A Brazil Minerals comprou 25% da RST por cerca de R$ 250 mil, pagos em ações e dinheiro. Dessa forma, a mineradora ampliou seu portfólio de direitos minerários. A RST possui 22 direitos minerários, sendo dez concessões de lavra, de acordo com a mineradora norte-americana.
A Brazil Minerals obteve, no meio de julho, a licença ambiental, com duração de quatro anos, para iniciar a mineração de ouro e de diamantes na área próxima ao rio Jequitinhonha. A mineradora disse que pretendia começar as atividades de lavra por volta de 13 de agosto.
A Brazil Minerals produz diamante, ouro e areia na mina Duas Barras, em Minas Gerais, por meio da subsidiária integral Mineração Duas Barras (MDB), que possui uma autorização de pesquisa e uma concessão de lavra. Além da mina Duas Barras, que fica a 130 quilômetros de Diamantina (MG), a mineradora é proprietária de direitos minerários em Borba, área com potencial de ouro no Amazonas.
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