Brasil tem potencial para ser liderança global no suprimento de minerais críticos e estratégicos
09/08/24
CEBRI promove debate sobre as perspectivas de produção brasileira de minerais críticos e estratégicos diante da demanda global crescente. Raul Jungmann, presidente do IBRAM, enxerga ‘janela de oportunidade’ para o país fomentar seu desenvolvimento via expansão da mineração industrial e sustentável.
O Brasil está diante de uma excelente oportunidade para se posicionar como liderança no suprimento global de minerais críticos e estratégicos, como os indicados para o desenvolvimento de tecnologia e equipamentos para a transição energética. Diante de uma demanda crescente no mundo, se o país decidir por aperfeiçoar o arcabouço regulatório, entre outras medidas para tornar a indústria brasileira de mineração mais competitiva, o incremento nessa atividade irá proporcionar melhores condições para o fomento ao desenvolvimento sustentável.
Este é o posicionamento apresentado pelo diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, na mesa de debates de alto nível organizado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), no Rio de Janeiro (RJ). Também participaram Izabella Teixeira, ex-ministra do Meio Ambiente, e Rafaela Guedes, Sênior Fellow do CEBRI. Os debatedores abordaram o seguinte tema: “O Brasil pode ser um parceiro preferencial na provisão de minerais críticos e estratégicos e no desenvolvimento de suas cadeias produtivas?”.
Para Jungmann, a resposta é positiva, já que expandir a produção de minerais essenciais para a humanidade solucionar suas principais questões, a exemplo da emergência climática, o qualifica a incrementar seu comércio exterior com todos os continentes, já que as demais nações estão ávidas por assegurar o suprimento desses minérios.
Após o evento, Raul Jungmann, acompanhado do diretor de Comunicação do IBRAM, Paulo Henrique Soares, participou de almoço oferecido pelo Conselho Curador do CEBRI ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso.