Brasil descobre novas jazidas minerais
16/07/09
No primeiro semestre de 2009, o DNPM bateu o recorde em análises de Relatórios Finais de Pesquisa. As equipes de fiscalização da pesquisa mineral dos distritos coordenadas pela Diretoria de Fiscalização (DIFIS) analisaram 3.074 relatórios de processos minerários, o que corresponde a 9% de todos os processos analisados nos últimos dez anos. Desse total, 697 processos tiveram Relatórios Finais de Pesquisa aprovados pelo DNPM. Com esse indicador, o DNPM alcança uma de suas metas institucionais para o primeiro período de 2009.
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Nos últimos dez anos, foram analisados 34.117 processos minerários com relatórios finais de pesquisa apresentados ao DNPM, dos quais 12.017 confirmaram a existência de jazidas minerais com a devida aprovação pela Autarquia.
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Dentre os Relatórios Finais de Pesquisa aprovados,; destacam-se as jazidas de minerais agregados e argilas para a construção civil, rochas ornamentais e de revestimento, água mineral, calcários e argilas para a indústria de cimento. Esse resultado, certamente, em muito contribuirá para o fornecimento de matéria prima mineral para as obras de infraestrutura previstas no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e nos programas habitacionais tais como o ?Minha casa minha vida?.
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Ainda nesses últimos anos, registra-se como novidade, a retomada da geração de jazidas de minério de ferro e de minerais metálicos, destacando-se cobre, níquel, ouro e alguns depósitos polimetálicos (Zn-Cu-Pb-Ag e Au-Pd-Pt). Também foram ampliadas as reservas de alumínio, zinco, manganês, Nióbio, Tit”nio, bismuto, cobalto e tungstênio. Entre o segundo semestre de 2008 e o 1º semestre de 2009, foram descobertas novas jazidas de fosfato. Esse avanço colabora significativamente para a geração de divisas, com a criação de novos empregos e com a; atração de investimentos no setor mineral.
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Grandes investimentos se concentram na região de Carajás – PA para ferro, níquel, cobre e ouro. Também foram intensas as sondagens para a reavaliação de reservas em áreas de concessões de lavra. Novas formações geológicas estão sendo pesquisadas para minério de ferro, fosfato e mais recentemente, potássio.
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O Diretor de Fiscalização (DIFIS), Walter Lins Arcoverde, explica que ?esses resultados demonstram o esforço da equipe técnica do DNPM no atendimento demanda da sociedade, especialmente em um momento de crise financeira que influenciou na queda dos preços das commodities e no valor das ações de empresas de pesquisa mineral nas bolsas mundiais, descaptalizando-as, o que impactou negativamente os projetos para descoberta de diamante e minerais metálicos no Brasil, no final de 2008 e início de 2009. Por outro lado, a solidez da economia brasileira, sustentada pelo seu mercado interno tem contribuído para a continuidade dos principais investimentos no setor mineral brasileiro?.; Esses ?resultados positivos só foram possíveis graças aos investimentos da instituição na formação de novas equipes de fiscalização para atuarem nos estados, na aquisição de novos equipamentos, veículos e treinamento?.
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No ano de 2008, foram realizadas 6.275 vistorias e 11.226 Análises Técnicas Processuais. O Geólogo Jales Antônio da Silva, coordenador do Grupo de Força Tarefa da DIFIS esclarece que ?nos últimos anos a análise de processos tem aumentado, mas sua aprovação não tem acompanhado o mesmo ritmo, tendo em vista que as análises de relatórios de pesquisa têm procurado melhorar a qualidade e a efetividade das informações apresentadas?.
Esse Grupo atua em conjunto com os Distritos na análise de Relatórios Finais e Pesquisa e Planos de Aproveitamento Econômico. ?Nós somos um instrumento de apoio aos distritos?, ressalta Jales. Para o segundo semestre a programação de fiscalização da DIFIS vai contemplar especialmente o 3º (MG), 20º (ES), 9º (RJ) e 2º (SP) Distritos.
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Dessa maneira, como órgão de fomento a mineração, o DNPM tem avançado no atendimento das demandas do setor mineral, permitindo que a iniciativa privada tenha ampliado seus investimentos em pesquisa mineral de US$ 127,4 milhões em 2004 para US$ 482,3 milhões em 2008, segundo os dados da Diretoria de Economia Mineral do DNPM.
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