20/07/07

Após apresentar recuo na sessão de quarta-feira, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) voltou a subir ontem, pela primeira vez acima dos 58 mil pontos. O Ibovespa (principal índice da Bovespa) fechou com avanço de 0,99%, aos 58.124 pontos, novo recorde. O volume financeiro foi de R$ 4,41 bilhões. O recorde anterior havia sido alcançado na última terça-feira, quando o Ibovespa fechou em 57.659 pontos. O dólar comercial fechou em queda de 0,26%, cotado a R$ 1,856 para venda nos últimos negócios de ontem. A taxa de risco-país, medida pelo indicador Embi+ (JP Morgan), marcou os 160 pontos às 17h37 com avanço de 0,62%. Segundo André Borghesan, analista da corretora Souza Barros, o pregão brasileiro voltou a seguir os ganhos verificados nas Bolsas internacionais, animadas pelas notícias corporativas e pela alta dos metais, que contribuiu para a elevação nos preços das ações negociadas. Os investidores brasileiros também repercutiram o corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros básica (Selic) brasileira, agora em 11,5%. O resultado já era esperado e por isso as atenções se concentraram no placar da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), que decidiu reduzir a taxa Selic para 11,5% ao ano, sem viés, por quatro votos a favor e três votos pela redução da taxa Selic em 0,25 ponto percentual. “Esse placar indica que o corte nas próximas reuniões deverá ser de 0,25 ponto percentual”, afirma Borghesan. VALE – A alta dos metais ajudou a valorizar as ações da Companhia Vale do Rio Doce. Os papéis ON (ordinárias) subiram 1,31%. Já as ações PNA (preferenciais) da empresa valorizaram 0,87%. As ações da Petrobras também tiveram alta, influenciadas pelos preços do petróleo. Os papéis ON subiram 1,12%. As ações PN valorizaram 1,44%. Petrobras e Vale do Rio Doce respondem por boa parte do movimento do Ibovespa.

Jornal Agora – RS