Bahia discute construção da Ferrovia Leste-Oeste e ampliação de portos
25/07/07
Ministro Pedro Brito afirmou já ter determinado que licitação para expansão do Porto de Salvador comece a ser feita. No Porto de Aratu, ministro destacou necessidade de maior área de estocagem para minérios, impedindo a operação de novos navios. A construção da Ferrovia Leste-Oeste e a ampliação dos portos baianos, com a solução dos seus problemas junto aos governos estadual e municipal, empresários e sindicatos do segmento, foram temas de debate, em visita à Bahia, ontem e hoje (24/07), do ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, Pedro Brito. Ele esteve nos portos de Aratu, em Candeias, e de Salvador. “O PAC prevê um investimento de R$ 190 milhões para construção de uma pista de seis quilômetros em Salvador que vai permitir a ampliação do seu porto sem prejudicar o trânsito local”, afirmou Brito. O ministro disse que o governo da Bahia já está licitando o projeto e que as obras devem começar no início de 2008. Quanto à expansão do Porto de Salvador, declarou que determinou as providências para a licitação das obras para empresas privadas. A área se destinará a um novo terminal de contêineres. Sobre o Porto de Aratu, Brito afirmou que o diagnóstico aponta para a necessidade de uma maior área de estocagem para os minérios, o que impede que novos navios sejam operados. “Precisamos reequipar esse porto, realizando uma modernização do maquinário utilizado. O que é feito aqui, hoje, é uma operação primitiva em relação ao que é feito mundo afora”, comparou. A capacidade de movimentação dos portos baianos atualmente, ressaltou, é de 10 milhões de toneladas anuais. “Esperamos aumentar esse fluxo para 18 milhões de toneladas até 2011”, disse. IMPORTÂNCIA – “A capacidade portuária da Bahia é estrategicamente muito importante para o Brasil, porque a localização do estado permite o rápido acesso a portos americanos e europeus e pode ter ainda uma conexão com todo o Centro-oeste brasileiro”, explicou o ministro. Ele lembrou também da fruticultura do São Francisco, que precisa de uma via exportadora. “Esperamos contribuir, juntamente com as autoridades locais, empresários e trabalhadores, para harmonizar todas essas relações e garantir uma melhor qualidade da operação portuária na Bahia”, afirmou. Segundo Brito, no início de setembro, Salvador vai sediar um encontro da Comissão Interamericana Portuária, que reúne os maiores países portuários do mundo. Para o ministro, a Bahia vai ter a oportunidade de ver o que há de mais avançado em tecnologia portuária. INVESTIMENTOS – “Os portos baianos precisam avançar para poder ter eficiência em movimentação de carga comparada aos melhores portos do mundo. Hoje, são comuns instrumentos robotizados, por exemplo, e precisamos de muitos investimentos para obter padrões de comparação com outros portos”, disse Brito. De acordo com o ministro, a Bahia não tem capacidade orçamentária para esses investimentos. “Nossa função é estabelecer o marco regulatório para a atração do capital privado”, afirmou. Por Assessoria de imprensa do governo da Bahia
INTELOG – Inteligência em Gestão Logística