Aura quer voltar a produzir 41 mil onças de ouro por ano no Mato Grosso
24/11/16
A Aura Minerals disse ontem (23) que precisa de US$ 17,3 milhões para produzir 41 mil onças de ouro por ano durante aproximadamente 5 anos e meio. Os resultados fazem parte do estudo de viabilidade (FS, em inglês) para o projeto Ernesto/Pau-a-Pique em Mato Grosso, perto do município de Pontes e Lacerda. A mineradora, que tem como principal subsidiária no país a Mineração Apoena, não informou um cronograma para o empreendimento.Segundo o estudo, o empreendimento pode ter valor presente líquido (VPL) de US$ 39,5 milhões, considerando uma taxa de retorno de 5%, e taxa interna de retorno (TIR) de 77%. O trabalho tem como premissa o preço do ouro a US$ 1.300 a onça e o câmbio de R$ 3,2 por dólar. O capital a ser investido virá, parcialmente, de uma linha de crédito aberta pela Yamana Gold, que vendeu as áreas para a Aura.
O projeto consiste na mina a céu aberto Lavrinha, na mina subterrânea Pau-a-Pique e no depósito Ernesto, que foi revisado no estudo, bem como três áreas adicionais a serem avaliadas em 2017 e 2018, entre elas Nosde, Japonês e Pombinhas. As reservas provadas e prováveis são de 2,3 milhões de toneladas com 3,16 gramas de ouro por tonelada, contendo 233.600 onças de ouro.
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Parte do capital necessário será reduzido com a reutilização e transferência de frota de Pau-a-Pique e de sua infraestrutura para o desenvolvimento da mina Ernesto, assim que o cronograma de produção em Pau-a-Pique seja concluído.
?O estudo de viabilidade suporta uma sequência sistemática de lançamento de três minas de ouro começando com a mina a céu aberto Lavrinha, seguida pela retomada da mina subterrânea Pau-a-Pique e subsequentemente com o desenvolvimento e produção da mina subterrânea de ouro Ernesto?, diz comunicado divulgado hoje.A mineradora vai usar as instalações da mina São Francisco e Pau-a-Pique para processar o material retirado de Ernesto, Lavrinhas e das três áreas adicionais. A planta de processamento de Pau-a-Pique, com capacidade para processar 3.000 toneladas por dia, foi comissionada em 2012 e já tratou minério de lá e de Ernesto até 2014 quando as minas foram postas em manutenção.
O estudo foi desenvolvido por diversas consultorias, entre elas a P&E Mining Consultants, MCB Brazil, Knight Piesold Canada, Patterson & Cooke, SGS Canada, SGS Belo Horizonte, Jacobs e Tierra Group International.
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