Aura produz 13.878 onças de ouro no Mato Grosso no 1º trimestre
12/05/16
A produção de ouro da Aura Minerals na mina São Francisco, em Vila Bela Santíssima Trindade (MT), caiu 5% para 13.878 onças de ouro no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2015, quando foram produzidas 14.588 onças. A mina é operada pela Mineração Apoena.A Aura também vai produzir ouro, no segundo semestre, na mina Ernesto/Pau-a-Pique (EPP), próxima a Pontes e Lacerda (MG), adquirida junto à Yamana no ano passado. O relatório de resultados operacionais e financeiros do primeiro trimestre foi publicado ontem (10) pela companhia.
A mineradora disse que a redução na produção na mina brasileira foi causada pela menor tonelagem de material extraído e menor volume de minério para alimentar a planta. A lavra em São Francisco tem sido feita em áreas fora da região planejada na vida útil da mina. As onças produzidas nos três primeiros meses do ano ficaram dentro da meta de produção da Aura.
O custo operacional foi de US$ 773 por onça em São Francisco de janeiro a março ante US$ 1.347 do primeiro trimestre do ano passado. ?A Aura atingiu suas metas de produção de ouro e de custo operacional nas minas San Andres [em Honduras] e São Francisco durante o primeiro trimestre de 2016 e está extremamente bem posicionada para a absorção do projeto Ernesto/Pau-a-Pique, especialmente devido à localização no Mato Grosso e sinergias associadas com a mina São Francisco?, declarou Jim Bannantine, presidente e CEO da Aura.
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A mineradora disse que pretende finalizar a transação de aquisição de EPP em breve. Segundo o executivo, o empreendimento deve começar a gerar fluxo de caixa positivo já no segundo semestre e vai substituir São Francisco, quando a vida útil da mina chegar ao fim.
A produção total da Aura, em São Francisco e San Andres, em Honduras, foi de 34.058 onças de ouro no primeiro trimestre de 2016, uma baixa de 10% na comparação com um ano antes. O custo operacional médio foi de US$ 826 por onça ante US$ 980 do primeiro trimestre do ano passado.
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Sobre o projeto de cobre Serrote da Laje, em Craíbas, que pertence à mineradora Vale Verde, a Aura disse que o desenvolvimento segue suspenso e as atividades paralisadas. A mineradora vai desembolsar apenas o necessário para manter as licenças de instalação, que foram renovadas para agosto de 2018 em outubro do ano passado.Clique aqui e acesse a matéria.
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