27/03/15

A Astec do Brasil, uma joint venture entre a Astec Industries e a Manufatura e Desenvolvimento de Equipamentos (MDE), inaugurou na última quinta-feira;(26) a primeira fábrica na América Latina, em Vespasiano (MG). A planta, com investimentos da ordem de R$ 60 milhões, vai fabricar britadores, peneiras vibratórias, tanques de combustível, entre outros.
Segundo o diretor comercial Galvão Maia, toda a carteira de pedidos da Astec do Brasil atualmente vem do setor de mineração, segmento muito forte da empresa, de acordo com o executivo.
?São poucos os pedidos na área de construção e agregados, que ainda está no início. Quando o mercado voltar à sua normalidade e com o próprio amadurecimento da Astec do Brasil, nós acreditamos que será 40% para mineração e 60% para a área de construção, que também envolve as usinas de asfalto. Dos segmentos mineração, infraestrutura e energia, este último é o que terá a menor representação na empresa?, afirmou Maia.
A fábrica da empresa em Vespasiano (MG) fabricará britadores de mandíbulas, cônicos e de impactos de eixo vertical; peneiras vibratórias; conjuntos móveis de britagem; peneiramento sobre pneus; tanques de combustível e também plantas de asfalto Voyager 120.
A usina Voyager 120, voltada para a indústria de asfalto, é uma das poucas no Brasil que utilizará asfalto reciclável, segundo o diretor comercial. ?Ela irá permitir adicionar até 30% de asfalto reciclável na produção de asfalto novo. Então é uma usina bastante ecológica e que demonstra a nossa preocupação com o meio ambiente?, disse.
De acordo com André Oliveira, engenheiro de aplicação da Astec do Brasil, por ser uma fábrica na América Latina, a ideia é atender a países vizinhos e nacionalizar os equipamentos. ?Nossos primeiros britadores tinham partes importadas, principalmente de empresas do grupo. A intenção agora é, até mesmo pela alta do dólar, nacionalizar cada vez mais as nossas máquinas, que atualmente são 70% nacionais?, disse.
O investimento total na nova fábrica foi de R$ 60 milhões, sendo 75% da própria Astec do Brasil e os outros 25% restantes referentes à MDE, de acordo com Maia. O diretor-superintendente da Astec do Brasil, Estefano Trad, acrescentou que a associação com a MDE trouxe muita força para o grupo na mineração.
?Nos alinhamos com uma empresa que já era conhecida nacionalmente, que é a MDE. Essa joint venture vai justamente trazer sinergia entre os produtos e então poderemos competir com muito mais força entre os grandes aqui do Brasil, com igualdade de condições. Pelo fato de agora possuirmos uma fábrica na América Latina, teremos muito mais força de competitividade?.
O NMB esteve presente na inauguração da fábrica a convite da Astec do Brasil.
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