20/10/08

Santa Quitéria. A INB e a Galvani estão, no momento, avançando nas questões ligadas às licenças ambientais para instalar os equipamentos de extração e beneficiamento de urânio e fosfato de Itataia. A licença de Instalação (LI) para a jazida de fosfato já foi expedida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) e está em processo de renovação.Para iniciar a extração de urânio, ainda precisam de outras duas licenças, diz o assessor da Presidência do INB, Luiz Filipe. Já existe a licença prévia, está sendo preparada a de Instalação e, após isso, a de operação (LO). Entretanto, ele não dá prazos para a conclusão de toda essa documentação. Enquanto isso, estão sendo desenvolvidas as rotas de processo e aprimoramento.Felipe explica que o momento é de testes, para ´otimizar as etapas e fazer da forma adequada´. ´Tudo o que pode ser feito antes de assinado o contrato entre INB e Galvani está sendo feito´, garante. Os trabalhos de monitoramento pré-operacional, que se tratam da feitura do retrato do ambiente antes do início da exploração, estão sendo realizados.´De seis em seis meses coletam legumes, leite e plantas, há dois anos, para ver se tem interferência radioativa. A coleta chega a até 6 km da mina. A água é coletada mensalmente em seis pontos. Foi feita há seis anos a verificação da poluição, e vai ser feita, agora, de novo em quatro pontos: no Assentamento Morrinhos, no acampamento, na jazida e na divisa com a fazenda Barriguinha´, explica o auxiliar operacional da mina, Elias Dias.De acordo com Luiz Filipe, as análises de flora e fauna são para saber os níveis de radiação que existem hoje, para comparar depois quando a mina estiver funcionando. ´Queremos saber as alterações desses níveis´, informa. (SS)

Diário do Nordeste