Antecedentes indicam alta da produção industrial em junho
31/07/07
Expectativa da LCA é de aumento de apenas 0,9% em relação a maio Os indicadores antecedentes à produção de junho sugerem que a indústria deve registrar nova alta, porém em ritmo menor, na próxima sexta-feira, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga os números. A LCA Consultores, por exemplo, projeta uma variação de 5,8% na atividade ante junho de 2006, mas de apenas 0,9% frente a maio – em maio, a alta na margem foi de 1,3%. Pelo ajuste sazonal utilizado pela consultoria, a variação seria de 0,6% ente maio e junho. A Rosenberg & Associados também estima crescimento interanual de 5,8% e 0,7% na margem com ajuste. Segundo a LCA, cinco dos oito indicadores avaliados subiram entre maio e junho, com destaque para a produção de petróleo e gás natural. A confirmação da expansão da capacidade produtiva da Petrobras deverá contribuir para um resultado mais positivo da indústria extrativa em 2007. A Rosenberg acredita que a indústria extrativa mineral crescerá 10%. Os dados da Anfavea mostram que a indústria automobilística produziu, no primeiro semestre, 1,4 milhão de veículos – 6,3% a acima do acumulado em igual período de 2006. O mercado doméstico mostra expansão a taxas próximas às verificadas em 2004, o último ano considerado forte para a indústria, porém com desempenho aquém do observado naquele ano, por conta da queda nas exportações e alta nas importações em categorias fabricadas localmente. Confirmada a expectativa da LCA para o resultado de junho, a produção manufatureira terá acumulado crescimento de 4,7% no primeiro semestre de 2007, em relação ao mesmo período de 2006. Os vários resultados positivos da atividade econômica no segundo trimestre fizeram com que a LCA revisasse a expectativa de aumento da produção industrial em 2007 de 4% para 4,3%. A Rosenberg cita como indicador positivo a queda no desemprego em junho, mas destaca, sobretudo, o aumento do crédito em junho, com a relação crédito/PIB subindo de 32,1% em maio para 32,3% em junho.
Agência Estado