28/07/08

Depósito definitivo para rejeitos de alta radioatividade pode ser construído depois, disse Lobão. Para ele, não há razão para não se construir a usinaAlexandre Canazio, da Agência CanalEnergia, Meio Ambiente25/07/2008As “exigências brutais” do ministério de Meio Ambiente terão como resposta “esforços bestiais” para viabilizar a usina nuclear de Angra 3 (RJ, 1.350 MW) por parte da Eletronuclear e do ministério de Minas e Energia, afirmou o ministro Edison Lobão nesta sexta-feira, 25 de julho, no Rio de Janeiro. Para o ministro, as demandas não vão impedir que as obras da usina comecem em 1º de setembro. “Acredito que o prazo é viável”, frisou.Para Lobão, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis fez exigências numerosos, mas algumas não seriam “fundamentais” e poderiam ser resolvidas durante as obras. Um dos exemplos é a exigência de construção de um depósito definitivo para os rejeitos radioativos de alta radioatividade.”Essa não é uma questão fundamental a ponto de paralisar ou deixar de construir a térmica”, observou. Ele disse que serão tomados todos os cuidados com o assunto, usando a tecnologia usada mundialmente.O ministro lembrou que os rejeitos de Angra 1 e 2 não têm essa solução definitiva pedida entre as condicionantes da licença prévia. “O lixo está sendo bem tratado, mas não tem esse tratamento absolutamente definitivo”, comparou. De acordo com Lobão, a questão é importante, mas de se deve levá-la ao “paroxismo”. Ele assegurou que não há risco de não se construir a usina. “Todos nós temos consciência da importância dessa energia”, disse.

ConLicitação