19/06/15

A Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American começou a utilizar, no mês de abril, um ecobatímetro para monitorar a ocupação dos principais reservatórios das barragens do Sistema Minas-Rio, operação de minério de ferro em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
O equipamento, que trabalha acoplado a um barco que funciona por controle remoto, confere agilidade e precisão ao processo de monitoramento de barragens, de acordo com comunicado à imprensa enviado na última quarta-feira (17) pela mineradora.
O ecobatímetro, que foi implementado à rotina de monitoramento em abril deste ano, emite ondas sonares que chegam até o fundo do reservatório e são registradas em tempo real com auxílio de GPS.
Segundo a Anglo, ao registrar o período de tempo de propagação da onda, é possível calcular a profundidade do lago e, consequentemente, o volume de material depositado nos reservatórios.
?A grande vantagem no uso dessa tecnologia é a rápida resposta que recebemos durante a coleta das informações. O uso do ecobatímetro também permite eliminar riscos associados à forma de levantamento batimétrico tradicional, que é feito com pessoas dentro de embarcações. No nosso caso, controlamos tudo remotamente?, disse Rodrigo Vilela, diretor de Operação do Sistema Minas-Rio, da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American.
Por meio do ecobatímetro, as informações são processadas em um software que reúne os dados e faz a comparação com levantamentos anteriores.
A companhia informou que, com a tecnologia, é possível, por exemplo, monitorar a ocupação no reservatório da barragem de rejeitos e aferir sua vida útil. Também é viável inspecionar a quantidade de material lançado nos reservatórios da barragem da estação de bombas 2, localizada em Santo Antônio do Grama (MG), e nos quatro lagos – compartimentos utilizados para descarga emergencial de minério de ferro – de filtragem do terminal de minério do Porto Açu, em São João da Barra (RJ).
Com o ecobatímetro, a Anglo avalia as condições de assoreamento do reservatório do dique de contenção de sedimentos. Todos os dados colhidos por meio do equipamento são importantes para a verificação das condições de segurança das estruturas, bem como para o planejamento das atividades de curto e longo prazo, diz a mineradora.
O mineroduto de Minas-Rio possui 529 quilômetros e atravessa 33 municípios dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, ligando a mina e a planta de beneficiamento, localizadas respectivamente em Conceição do Mato Dentro (MG) e Alvorada de Minas (MG), à planta de filtragem e ao terminal de minério de ferro no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).
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