10/06/10

Água potável e tratamento adequado de lixo são algumas das contrapartidas da Anglo American para as comunidades onde implanta o sistema Minas-Rio.
 
Ações socioambientais acompanham todo o empreendimento, como a recuperação de restinga no Porto e plantio de espécies nativas na área da Mina.
 
Até dezembro, mais de três mil pessoas das comunidades de Catuné e Água Santa de Minas, no município mineiro de Tombos, terão acesso à água potável. A Anglo American – unidade de negócio de Minério de Ferro Brasil – formalizou convênio com a prefeitura Municipal de Tombos, no estado de Minas Gerais para implantação de estações de tratamento.
 
A ação resolve um problema que acompanha os distritos desde que foram criados, na década de 1940. “Com a água tratada, a qualidade de vida da população vai melhorar. É uma contrapartida pelas obras do mineroduto”, ressalta o gerente de Relações Corporativas da Anglo American, Maurício Martins. O município de Tombos é uma das 32 localidades por onde passa o traçado do mineroduto do Sistema Minas-Rio. E lá será implantada a Estação de Válvulas.
 
A Anglo American fará a aquisição das estações de tratamento, em um investimento de R$ 200 mil. Uma empresa contratada pela Anglo American fará a instalação em terreno adquirido e preparado pela Prefeitura Municipal de Tombos. A reforma da rede de distribuição já existente será feita pela Prefeitura, além da instalação dos hidrômetros e manutenção da estação de tratamento de água. Também está programado um trabalho de educação ambiental, para uso consciente desse recurso natural.
 
Aterro Sanitário de Uso Coletivo
 
A Anglo American apóia também a implantação de um aterro sanitário de uso coletivo que irá atender oito municípios mineiros e dois fluminenses, da região das Bacias do Rio Paraíba do Sul e do Rio Doce. Uma população de 106 mil habitantes será beneficiada com o aterro que processará, em 25 anos, mais de 1 milhão de metros cúbicos de resíduos sólidos urbanos. A Anglo American tem o papel de fomentadora e mediadora desse projeto. A empresa custeou o estudo conceitual para a implantação do aterro sanitário e avalia investir em outras etapas do empreendimento. Os municípios beneficiados com a implantação do aterro sanitário são: Divino, Pedra Bonita, Fervedouro, Carangola, Faria Lemos, Pedra Dourada, Tombos e Santa Margarida, em Minas Gerais; e Natividade e Porciúncula, no Rio de Janeiro.
 
Espécies nativas preservadas em Minas Gerais
 
Mais de 140 mil plantas nativas crescem em um terreno mantido pela Anglo American, em Jassém, distrito de Dom Joaquim (MG). Os 64,8 hectares cultivados na Fazenda Estiva representam o plantio compensatório referente à intervenção nas áreas para a execução da sondagem. O desenvolvimento das mudas, cultivadas desde o início de 2008 na área antes usada como pasto, é monitorado pela empresa.
Recuperação de restinga no Rio de Janeiro
 
A Anglo American, em parceria com a LLX, realizam desde 2007 o Programa de Recuperação de Restinga na região do Superporto do Açu, em São João da Barra (RJ). Uma área com 60 mil metros quadrados, localizada entre as lagoas de Iquipari e Gruçaí, já foi recuperada e recebeu mais de 76 mil mudas de 50 espécies nativas da região. A área foi ocupada no passado por pastagens e plantações de cana de açúcar. “O Programa de Recuperação de Restinga tem como objetivo preservar a flora local, que faz parte de um importante ecossistema brasileiro: a restinga.
 
Atualmente, cerca de 30 profissionais estão envolvidos neste Programa”, afirma Alberto Bernardo, Gerente de Meio Ambiente no Superporto do Açu da Anglo American.
 
Para a realização do Programa, a empresa mantém em São João da Barra um viveiro para a produção de mudas. A coleta de sementes das plantas da região, ação desenvolvida ininterruptamente, subsidia essa produção. Atualmente, o viveiro possui cerca de 205 mil mudas.
A Anglo American e a LLX são parceiras no Superporto do Açu, onde a Anglo tem 49% de participação no Terminal de Minério de Ferro.
 
Sobre a Anglo American
 
A Anglo American é um dos maiores grupos em mineração e recursos naturais do mundo. Com suas subsidiárias, joint ventures e associadas, é líder global em platina, e tem participação significativa em diamante, níquel, minério de ferro e carvão, em operações na África, Europa, América do Sul e do Norte, Austrália e Ásia.
 
Com operações instaladas desde 1973 no País, a Anglo American possui duas unidades de negócios no Brasil: Níquel (plantas em Niquelândia e Barro Alto – GO) e Minério de Ferro (sistema Amapá – AP, em operação, e a implantação do sistema Minas-Rio – MG e RJ). O Grupo também conta com os negócios de Nióbio e Fosfatos (plantas em Catalão, Ouvidor – GO e Cubatão – SP), que foram colocados à venda em outubro de 2009.
 
A empresa está investindo um total de US$ 1,8 bilhão no Projeto Barro Alto para ampliar sua produção de níquel – a partir de 2011, a nova planta tem expectativa de produzir 36 mil t/ano de níquel por ano ao longo de 26 anos de operação. Também investe US$ 3,6 bilhões na implantação do Sistema Minas-Rio, com capacidade de produção anual de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro a partir de 2012, destinada ao mercado externo. É o maior investimento da Anglo American, atualmente.
 
O projeto encontra-se em fase de obras e licenciamento ambiental. O terminal de minério de ferro do Porto do Açu faz parte do sistema Minas-Rio. O terminal de minério do Porto do Açu é uma joint venture com a LLX, na qual a Anglo American detém 49% de participação.
A Anglo American é uma empresa determinada a crescer no Brasil, trabalhando em conjunto com as comunidades locais e aplicando as melhores práticas de negócio adquiridas ao redor do mundo por quase um século.

Maxpress