27/05/24

O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, discutiram nesta segunda-feira (27) aspectos legislativos, políticos e de infraestrutura, relacionados ao setor mineral, diante da demanda mundial que impõe um reposicionamento ao Brasil.

Participou do encontro a ex-senadora Kátia Abreu, do Tocantins, com ampla experiência no processo de sustentabilidade do agronegócio e o diretor de Relações Institucionais do IBRAM, Rinaldo Mancin.

O presidente do IBRAM deu ciência ao presidente do Senado da determinação do instituto em conduzir o setor para as transformações indispensáveis ao compromisso de uma mineração sustentável, preservadora e com responsabilidade social.

A procura pelo Brasil, por parte de potências como China, Estados Unidos, Rússia, Austrália, entre outros, consolida a mineração no contexto geopolítico mundial, desde o reconhecimento de seu papel estratégico para a transição energética.

Katia Abreu, Rodrigo Pacheco e Raul Jungman – crédito: divulgação

Segundo relato de Jungmann, todos os projetos em curso para essa transição energética dependem fundamentalmente de minérios críticos e estratégicos, o que torna compulsória a adoção de práticas exploratórias sintonizadas com as mudanças climáticas testemunhadas em todo o planeta.

Rodrigo Pacheco concordou com a urgência e importância do tema e se disse favorável às iniciativas do IBRAM, especialmente porque insere o setor em uma realidade sustentável. “Sou a favor de priorizar o tema, mas sempre com a premissa de respeito ambiental e compromisso com sustentabilidade e preocupação com o social e com a distribuição de renda”.

O presidente do Senado lembrou a importância do setor para o desenvolvimento de seu Estado, Minas Gerais que, com o Pará, lidera o segmento no país. Na ocasião, Pacheco aceitou convite de Jungmann para visitar o IBRAM em julho e participar de outros eventos já agendados pelo instituto.