IBRAM e associados debatem desempenho do setor mineral no 3º trimestre
24/10/22
“A proposta desses encontros periódicos é discutirmos temas importantes, buscarmos uma maior aproximação com os associados, ouvi-los para que possamos aperfeiçoar a atuação do IBRAM na defesa e na representatividade institucional da indústria da mineração” – Raul Jungmann, diretor-presidente do IBRAM.
O desempenho da indústria da mineração no 3º trimestre e as perspectivas para o setor foram debatidos nesta 2ª feira (24/10) em encontro virtual entre a direção do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e diversos dirigentes de empresas associadas. O diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, conduziu o evento, acompanhado dos demais diretores e do convidado especial, professor da USP, João Furtado, especialista em mineração empresarial, entre outros campos.
O presidente do IBRAM e o diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios, Julio Nery, fizeram apresentação sobre os principais resultados do setor do 3º trimestre, como geração de empregos, investimentos no país, tributos e encargos recolhidos, faturamento, produção em toneladas, exportação e importação de minérios, entre outros. Leia mais sobre o desempenho setorial no 3º trimestre neste link.
Raul Jungmann explicou que “a proposta desses encontros periódicos é discutirmos temas importantes, buscarmos uma maior aproximação com os associados, ouvi-los para que possamos aperfeiçoar a atuação do IBRAM na defesa e na representatividade institucional da indústria da mineração”.
Afora a análise e discussão sobre os números pesquisados pelo IBRAM, os participantes do encontro online apontaram a necessidade de esses dados estatísticos serem também relacionados aos benefícios gerados pela mineração na vida das pessoas, na economia e no meio ambiente.
O professor João Furtado sugeriu ao setor mineral encontrar caminhos para chamar a atenção da sociedade para as ações concretas que promove nos territórios, sendo um dos atores ativos para propor novas formas de desenvolvimento socioeconômico e ambiental, de forma sustentável. E, também, pontuar como a oferta de minérios é essencial para as inovações tecnológicas, que permitirão traçar o futuro das pessoas, com menos emissões de poluentes e com racionalidade no consumo de recursos naturais, promovendo a transição energética para fontes renováveis.
Ele citou como exemplo o uso de produtos de nióbio pelo setor industrial. As ligas desse metal serão fundamentais para produzir soluções construtivas econômicas em termos ambientais, o que irá refletir positivamente a imagem da mineração perante as pessoas. “A imagem da mineração pode mudar para melhor se formos capazes de usar o conhecimento, a tecnologia e os investimentos neste campo de mudanças; dar uma contribuição para o desenvolvimento econômico vinculado e coerente com o desenvolvimento socioambiental”, disse o professor.
Raul Jungmann e alguns associados se manifestaram em apoio à sugestão de Furtado. Jungmann disse que o IBRAM tem agido em frentes diversas para esclarecer à sociedade tanto a importância econômica da mineração como os benefícios que o setor gera e irá gerar no futuro, agindo rigorosamente com base nas boas práticas internacionais de ESG.
Aumentar a oferta de minerais estratégicos para a transição energética é um dos pontos que o IBRAM tem evidenciado perante os diversos públicos. Para isso ser realidade, o setor precisa contar com mais alternativas de financiamento, bem como de conhecimento geológico mais extenso. Segundo Jungmann, o IBRAM tem buscado o desenvolvimento de iniciativas em ambas as áreas.
O IBRAM considera que a divulgação periódica dos resultados da indústria mineral é necessária para evidenciar a contribuição do setor mineral para a economia, já que é um fator fundamental para o país e sua população. A mineração industrial é destaque na promoção de negócios em extensas cadeias produtivas, na geração de empregos, e também de renda para o setor público, de oportunidades de desenvolvimento de regiões Brasil afora, para a atração de divisas ao país com exportações e por gerar reflexos positivos no PIB.