14/12/06

Uma audiência realizada no último dia 8, sexta-feira, aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores do município de Itaituba, no oeste paraense, pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam) debateu o processo de licenciamento ambiental do Projeto de Ampliação de Exploração Mineral da empresa Serabi Mineração LTDA, que quer aumentar sua produção de ouro, prata e o cobre de 400 toneladas por dia para 700 toneladas/dia.
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O secretário adjunto da Sectam, Luiz Pinto de Oliveira expôs na audiência os critérios para a serem observados. De acordo com o regulamento, a audiência pública não possui caráter deliberativo e teve como objetivo divulgar as informações, debater, recolher as opiniões, critérios e sugestões de setores da população interessada na implantação do referido projeto de modo a subsidiar a equipe técnica da Sectam e os membros do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema), à decisão quanto ao desenvolvimento ambiental.
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Durante a audiência, o diretor geral da empresa enfatizou que a empresa é totalmente 100% itaitubense. Ela foi criada aqui e não existe sede em outro local do Brasil. Ele ressaltou que os investimentos são estrangeiros, mais a empresa é filha de Itaituba. Em sua explanação, Sérgio detalhou as ações de investimentos que serão necessárias para viabilizar esses projetos e ressaltou que a empresa está investindo mais de oito milhões de reais para a compra de novos equipamentos para mecanizar a mina e enfatizou que a compra de novas máquinas mecanizadas não implica necessariamente na redução de mão de obra qualificada. Sérgio acrescentou ainda que esses novos equipamentos são movidos a controle remoto, pois quando necessário os equipamentos serão controlados em casos de risco de vida para os operários. Em entrevista Sérgio enfatizou que a Serabi tem várias áreas ao redor da mina que estão sendo pesquisadas tanto na região onde fica localizada a mina, Garimpo do Palito, como também em outros Estados.
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A Serabi Mineração encomendou um estudo técnico de avaliação sobre os possíveis impactos ambientais que o aumento das atividades minerarias possam causar na região. Os resultados desses estudos foram apresentados na audiência pública, com uma vasta explanação pelo geólogo Antônio Costa da equipe que teve uma linguagem clara e objetiva com pontos positivos para a empresa, baseados no acompanhamento das responsabilidades sócio ambiental, social e econômico que a empresa desenvolve na região.
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Luiz Pinto informou ainda que na audiência do dia 7 ocorrido em Moraes Almeida, a população teve um maior interesse em participar da audiência do que a realizada na sede do município. Nas duas audiências, a população teve livre arbitro para se manifestar sobre as possíveis causas de impacto ambiental para a região. Luiz Pinto disse ainda que esse processo é o caminho para todas as empresas que desejam investir na mineração aqui no estado.
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Para as pessoas que foram participar da audiência pública realizada no plenário da Câmara de Vereadores, houve uma grande decepção, pois não marcou presença um único vereador para acompanhar esse processo de desenvolvimento para o município e pior foi uma das maiores provas de falta de responsabilidade com os interesses em favor do município. A demonstração total falta de comprometimento com o progresso da região foi a prova da falta da presença dos legisladores que representam o povo de Itaituba.

O Liberal – PA