Produção de Alumínio primário deve atingir 1,7 bi de toneladas em 2007
29/08/07
O alumínio é um metal democrático e está presente cada vez mais no cotidiano das pessoas. Durante a abertura do Seminário ?Bauxita & Alumínio: Desafios e Perspectivas? ? evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) ? nesta terça-feira (28), discutiu-se a produção primária do alumínio, além dos investimentos do mineral e da indústria do alumínio em Minas Gerais, como também o processo de licenciamento ambiental para a lavra.Segundo dados da Associação Brasileira de Alumínio (ABAL), a produção do alumínio primário deverá atingir ainda neste ano, 1,7 bilhão de toneladas, um crescimento de 3,5% em relação a 2006. ?Essa crescente presença dos alumínios em nossas vidas é facilmente percebida quando examinamos o desempenho do setor. Fecharemos 2007 com mais um recorde de produção e consumo. Para o consumo doméstico de produtos transformados em alumínio, nossas projeções apontam um desempenho superior 8% ao de 2006, num volume de 902 mil toneladas?, revelou Luiz Carlos Loureiro Filho, presidente da ABAL. O diretor geral adjunto do Departamento Nacional de Produção Mineral, João César, complementou e levantou a questão do consumo do alumínio, que no Brasil é inferior se comparado com outros países. ?O consumo no Brasil é de 4 kg por habitante. E está muito longe dos EUA que consome 37 kg por habitante, e do Japão, com 31 kg por habitante. Precisamos aumentar o consumo?, disse. O Brasil detém a terceira maior reserva de bauxita do mundo, somando-se as jazidas localizadas em plena Amazônia ao minério encontrado na Zona da Mata mineira, na região de Cataguases, e em Poços de Caldas, no Sul de Minas. O Brasil também é o segundo maior produtor mundial de bauxita, com 32,97 milhões de toneladas, ficando atrás da Austrália e à frente da China. E o segundo maior produtor mundial de alumínio, com 9,221 milhões de toneladas, distribuídos entre as empresas Alumina do Norte do Brasil (4,4 milhões), Consórcio de Alumínio do Maranhão (3,5 milhões) e Companhia Brasileira de Alumínio ? CBA (770 mil).
Assessoria de Imprensa do IBRAM