Ações de aéreas serão "mico" no curto prazo
18/07/07
Para Guerra, os papéis PN da TAM que fecharam ontem em queda de 0,18%, a R$ 66,32 na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), podem buscar os suportes (quando o investidor avalia que o papel está barato e entra comprando) de R$ 61,50, R$ 57,60 e R$ 50,00. “Esses suportes podem ser superados em seis semanas de pregão e isso é reflexo, principalmente, do acidente com o JJ 3054, mas também é consequência da crise aérea”, avalia, ressaltando que as ações da GOL devem seguir o movimento e romper o suporte de R$ 52,00. No primeiro trimestre do ano a TAM apresentou lucro líquido de R$ 59,2 milhões, uma queda de 53,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro líquido da companhia ficou em R$ 126,7 milhões. A receita líquida operacional da empresa subiu 15,4%, passando de R$ 1,83 bilhão para R$ 1,58 bilhão no período de um ano.;O mesmo tempo, houve uma alta de 24,6% no custo dos serviços prestados e despesas operacionais, que chegou a R$ 1,74 bilhão nos três primeiros meses do ano, e uma queda de 80% no resultado financeiro líquido, que caiu de R$ 12 milhões para R$ 2,4 milhões. A margem EBIT foi de 4,8%, atingindo R$ 88,1 milhões, forte retração em comparação aos R$ 188,6 milhões do mesmo período de 2006. A margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de 18,6%, atingindo R$ 340,4 milhões nos três primeiros meses do ano. O endividamento total da companhia manteve-se praticamente estável, situando-se em RO especialista sugere que os investidores que estiverem posicionado em papéis de empresas aéreas mudem de posição. “Eu já estou me desfazendo dessas ações”. Para Guerra uma boa opção para quem quer deixar de investir no segmento aéreo são as empresas do segmento de mineração e a Petrobras.
Jornal do Brasil