20/11/08

Destak MT

;;;;;A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) retomou nesta quarta-feira (19) a pesquisa mineral no Projeto Aguapeí, compreendendo áreas nos municípios de Comodoro, Nova Lacerda e Vila Bela da SS. Trindade, na região do Vale do Guaporé, oeste de Mato Grosso. Será realizado um levantamento geofísico aéreo, em diversos blocos localizados nos três municípios, através da empresa Microsurvey, operadora no país do sistema de pesquisa desenvolvido pela canadense Geotech, que utiliza uma técnica eletromagnética capaz de detectar e identificar a ocorrência mineral até a profundidade de 650 metros.;;;;;;;;;;O equipamento montado em um helicóptero é composto por duas bobinas para emissão e recepção de sinais eletromagnético que são interpretados através de um computador. Simultaneamente também são captados sinais magnéticos através de uma antena.;;;;;;;;;;O conjunto de bobinas e antena, suspensos pela aeronave, formam uma teia que chamou a atenção das pessoas que trafegavam pelas rodovias BR 174 e 364 e de trabalhadores nas empresas vizinhas ao aeroporto de Comodoro, durante a montagem e teste dos equipamentos nesta manhã.;;;;;;;;;;Conforme a geofísica Suze Guimarães, chefe da equipe técnica, com o levantamento será possível determinar o tipo de minério, precisar sua localização e a profundidade, podendo ainda ser feito estimativas em relação ao volume da jazida. ?O objetivo é confirmar a ocorrência de níquel dentro da área do projeto Aguapeí, desenvolvido pela Vale, o que exclui o morro Sem Boné, que pertence a Anglo-American?, revelou sem entrar em detalhes.;;;;;;;;;;Segundo Florisvaldo Senna, representante da Vale, as reservas de níquel já confirmado na área do projeto, que tem como jazida principal o Morro do Leme, localizado na fazenda Capriolli, no município de Comodoro, não ultrapassam 18 milhões de toneladas, volume considerado insuficiente para viabilizar a exploração econômica do mineral. ?A empresa considera viável a exploração de reservas acima de 50 milhões de toneladas. Tudo depende do mercado. Atualmente a tonelada do níquel está em U$ 50 dólares. Há um ano o preço chegava a U$ 150 dólares. Mas em mineração se pensa a longo prazo.;;;;;;;;;;Sobre a permuta do direito de exploração da jazida do Morro Sem Boné, entre a Vale e a Anglo-American, o que elevaria as reservas para 47 milhões de toneladas, Senna disse que há um impasse nas negociações.;;;;;;;;;;No entanto, Dados divulgados pelo deputado federal Eliene Lima (PP-MT), em discurso na Câmara dos deputados, citando como fonte o Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), apontou em relação ao deposito do Morro Sem Boné a existência de 50 milhões de toneladas, com teor médio de 1,8% de níquel, e mais 35 milhões de toneladas com teor médio de 2% de níquel.;;;;;;;;;;?Essas reservas e teores são competitivos e até superiores aos similares que estão sendo desenvolvidos pela Vale na jazida Onça-Puma, em Ourilândia do Norte, no Pará?, salientou Eliene no pronunciamento.

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