Galvani está confiante com projeto em Santa Quitéria
28/08/08
Visando atender à demanda do mercado brasileiro de fertilizantes e ao mesmo tempo prover matéria-prima para as futuras usinas nucleares do País, a Galvani segue com o desenvolvimento da jazida de minério de fosfato com urânio associado, localizada em Santa Quitéria (CE), e pertencente à estatal INB (Indústrias Nucleares do Brasil). O projeto, previsto para operar em 2012 e que atualmente está em fase de aprovação de tecnologia e dos licenciamentos ambientais, tem capacidade total de produção de 240 mil toneladas de fósforo (P2O5) e 1,5 mil toneladas de urânio por ano. No projeto, a Galvani aportará US$ 350 milhões, para lavrar e concentrar o minério, produzir o ácido fosfórico, extrair o urânio e posteriormente produzir os fertilizantes MAP e fosfato bicálcico ? US$ 315 milhões serão gastos na linha de extração de fosfato e US$ 35 milhões com urânio. Com isso, a produção nacional de fosfatados (em torno de 2 milhões de toneladas por ano) terá um incremento de 10% e a de concentrado de urânio irá quadruplicar – o urânio será repassado à INB, que detém o monopólio do mineral no País. ?A Galvani está apostando muito na agricultura brasileira, pois nós não temos mercado formado naquela região, especialmente na região do sudoeste do Piauí e sul do Maranhão. O minério desta jazida possui um volume de fosfato expressivo e ainda uma parte de urânio. É uma jazida que está muito bem pesquisada, por um trabalho da INB ao longo desses anos, o que torna o projeto viável financeiramente e o sustenta por cerca de 30 anos?, afirmou Cláudio Fernandes, diretor industrial do Grupo Galvani.
Brasil Mineral