INB diz que momento é bom para exportar excedente
30/07/09
Conforme noticiado na semana passada, a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o grupo Galvani assinaram contrato para exploração de urânio na usina de Itataia, no município de Santa Quitéria (CE). Com a exploração da jazida a partir de 2012, a produção de urânio no Brasil será de 1.600 t/ano de urânio, chegando a 2.000 t cinco anos depois. O superintendente de Produção Mineral da INB, Adriano Maciel Tavares, diz que o momento atual do mercado de urânio é bom para exportar o excedente de suas reservas. Segundo a Companhia, o Brasil poderia exportar cerca de 1.000 t/ano, mesmo com a entrada em operação de novas usinas nucleares, além de Angra I e II. O governo brasileiro estuda a opção para exportar a produção excedente, mas falta uma regulamentação específica. Outra saída seria a formação de estoques estratégicos no Brasil. Segundo dados da INB, o Brasil possui reserva estimada de 309 mil t de urânio.
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