Harvest termina segunda fase de sondagem no projeto de fosfato Arapuá
09/11/16
A Harvest Minerals, dona do projeto de fosfato e potássio Arapuá, em Minas Gerais, disse; no dia 7 que a segunda campanha de sondagem no prospecto Maximus foi concluída. A mineradora também afirmou que iniciou o processo de registro da marca KPFértil, que será usada na comercialização do fertilizante natural de aplicação direta (Danf, na sigla em inglês).A segunda campanha de sondagem em Maximus teve o objetivo de aumentar o tamanho do recurso atual para aumentar a vida útil da mina, a taxa de produção e definir a extensão da mineralização. ?Ao todo foram feitos 39 furos de testemunhagem a ar [air core, em inglês] em 771,05 metros de sondagens, com uma espessura média de 19,8 metros?, diz o comunicado da Harvest.
?A maioria dos furos foram feitos a leste dos recursos atuais, enquanto outros dez furos foram executados para testar a extensão da mineralização, incluindo quatro furos em uma kimberlita que já tinha mostrado elevados valores de P2O5 e K2O com o uso de sondagem com trado?, afirma a empresa. Os testemunhos estão sendo divididos e as amostras serão enviadas para análise na próxima semana. Os primeiros resultados são esperados para meados de janeiro de 2017.
De acordo com a nota, as obras civis e de infraestrutura estão avançando e devem ser concluídas na segunda metade de novembro, quando o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) deve inspecionar o local, como parte do processo de concessão de guia de utilização (GU). ?Durante a construção, a Harvest decidiu aumentar o tamanho das áreas de estocagem para permitir que mais material seja lavrado?, diz a empresa, que para evitar atraso, colocou mais uma pá escadeira em operação.
Os resultados dos testes agronômicos feitos nos laboratórios da Geosol e da Campo confirmaram que o material está dentro das especificações do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) para ser classificado como remineralizador de solos.
?Baseado nesses resultados, a Harvest iniciou mais testes agronômicos e de cultivo dos dois diferentes laboratórios e um grande produtor de café na região?, diz o comunicado. Cerca de 16 toneladas de material foi retirado de quatro locais diferentes, que foram decapeados, e a amostra resultante foi homogeneizada e apresentou teores de 4,05% P2O5 e 4,61% K2O.
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A amostra vai ser moída e enviada para testes na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), como parte do processo de registro no Mapa, na Universidade de Varginha (UFV) e no Instituto de Pesquisa Agrícola do Cerrado (Ipacer). Os resultados devem ser divulgados no segundo trimestre de 2017.Clique aqui e acesse a matéria.
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