19/06/17

A estrutura foi interpretada como tendo aproximadamente 24 hectares de área, o que é considerado “grande, em uma escala global, e é a maior chaminé de kimberlito que a companhia identificou até o momento entre os seus 23 projetos no Brasil”, diz em nota. O projeto Riachão é composto por uma autorização de pesquisa que cobre 1.278,13 hectares.

A companhia completou recentemente um programa de mapeamento geológico e levantamento magnético detalhado do solo em Riachão. Além da autorização de Riachão, que fica em Currais (PI). A mineradora tem outra autorização de pesquisa no Estado, com 1.992 hectares, que está nos municípios de Ipiranga do Piauí e São João da Varjota.

“Esse primeiro programa foi bem-sucedido em identificar uma chaminé de kimberlito de aproximadamente 24 Ha de tamanho […] A chaminé fica na periferia de um local de significativa produção histórica de diamantes aluviais e a companhia agora trabalha para determinar se a chaminé contém diamantes ou não”, diz a nota.

Segundo o comunicado, os estudos iniciais de Indicadores Minerais de Kimberlito (KIM) “foram altamente encorajadores”. Os afloramentos de kimberlito e 200 quilos de amostras estão sendo coletados e preparados com fusão cáustica para a extração e análise de microdiamantes.

“A companhia está colhendo duas amostras de 100 quilogramas em dois afloramentos separados de kimberlito que ficam a 100 metros um do outro, dentro de Riachão. Essas duas amostra iniciais serão enviados para fusão cáustica […]. Esse é um teste preliminar em uma chaminé de kimberlito muito grande e uma sondagem abrangente bem como programas de amostragem serão necessários para entender completamente a qualidade da chaminé de kimberlito de Riachão”, afirma a mineradora em nota.

Diamantes no Piauí

O Piauí tem ao todo 110 direitos minerários de diamantes, sendo que apenas cinco estão em disponibilidade. Há duas concessões de lavra e cinco requerimentos de lavra, todos em Gilbués (PI), segundo dados do website Jazida.com.