AngloGold Ashanti se une a Orinoco
14/02/17
3ª maior mineradora do mundo, a AngloGold Ashanti fez uma parceria com a Orinoco Gold para dar continuidade a projeto de ouro em Goiás.A terceira maior mineradora do mundo, a AngloGold Ashanti, fez uma parceria com a Orinoco Gold para dar continuidade ao projeto de ouro Faina Goldfields, em Goiás. A AngloGold fará um aporte de 5,9 milhões de dólares australianos, cerca de R$ 14 milhões, em troca de 15% de participação na mineradora australiana.Segundo o acordo, considerado “estratégico” pelo Orinoco, a AngloGold vai aportar até 9,5 milhões de dólares australianos, na forma de uma joint venture, nos próximos 3 anos e, com isso, receber até 70% de participação na Orinoco. O projeto Faina Goldfields inclui as áreas em torno da mina de ouro Cascavel, cujas atividades foram iniciadas em julho e paralisadas em outubro do ano passado, mas não incluem a mina.”A AngloGold também terá o direito de negociar um earn-in e/ou aquisição de até 50% da mina de ouro Cascavel”, diz a Orinoco em nota divulgada hoje (7). Earn-in é uma forma de aquisição em etapas, de acordo com níveis adequados de exploração e avaliação de desenvolvimento para cada estágio estão condicionados, quando da conclusão, a acordos de opção de compra.”Esses fundos adicionais vão impulsionar o reinício de Cascavel e ajudar a destravar o potencial de Faina Goldfield”, diz a mineradora australiana. A Orinoco disse também que trabalho, junto com consultores da Mining Plus, na finalização de um plano para retomar a produção de ouro na mina Cascavel.O acordo de parceria acontece depois de uma auditoria técnica de dados geológicos do projeto Faina, feita pela AngloGold, que durou quase um ano. “A AngloGold, que é um dos maiores produtores de ouro no Brasil, tem amplo conhecimento sobre a geologia e condições de operação no local, uma vez que opera o complexo minerário Serra Grande, de classe mundial, em um cinturão de greenstone adjacente, há mais de vinte anos. Serra Grande é um projeto de milhões de onças com similaridades geológicas com a da região de Faina Goldfields”, afirma a nota da Orinoco.Além da mina Serra Grande, em Crixás (GO), a AngloGold opera, em Sabará (MG), as minas Cuiabá e Lamego; em Santa Bárbara (MG), a mina Córrego do Sítio; e em Nova Lima (MG) tem instalações metalúrgicas, o Complexo Hidrelétrico Rio de Peixe, além dos escritórios administrativos. Em 2015, quando a AngloGold produzir cerca de 128 toneladas de ouro, as minas brasileiras contribuíram com 14% do total.Clique aqui e acesse a matéria.
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