23/10/07

Se as empresas mineradoras do Estado de Goiás pudessem extrair e vender toda a riqueza escondida no solo, o valor arrecadado seria de mais de R$ 1,57 trilhão, de acordo com cálculos de preços de minérios do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Embora seja impossível e também impactante ter todo o minério arrancado do solo, o Estado vem aumentando consideravelmente sua extração e produção, gerando empregos e mais divisas. Goiás sustenta atualmente a 3ª posição no ranking dos maiores produtores de bens minerais, mas se forem feitos os investimentos previstos, nos próximos anos tem grandes chances de liderar a produção nacional no segmento. Grande parte do imenso valor se deve às grandes reservas de ouro (R$ 1,54 trilhão), níquel, titânio e cobre. Estes são alguns dos minerais encontrados em Goiás com o maior valor por tonelada. Os diamantes, também muito encontrados no território goiano, não foram contabilizados, pois o seu valor depende muito mais que o peso que carrega – aspectos como a refratibilidade da luz e a lapidação incrementam o valor da pedra. As imensas reservas trazem valores enormes. Do total, a quantidade de níquel encontrada no Estado corresponde a R$ 12,3 bilhões, o titânio equivale a R$ 1,4 bilhão e o cobre R$ 973,2 milhões. Além do potencial levantado, o solo goiano, segundo especialistas, possui riquezas ainda desconhecidas pelas empresas.

Diário da Manhã – GO