12/04/23

O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, participou de uma reunião com representantes do Núcleo de Pesquisa para a Mineração Responsável da Universidade de São Paulo (NAP.Mineração – USP) para conhecer um novo sistema desenvolvido pela USP, WWF Brasil e o Instituto Igarapé para rastreabilidade do ouro extraído pela atividade legal. O encontro ocorreu nesta 4ª feira (12), em São Paulo (SP).

A plataforma digital gratuita visa apontar as boas práticas na comercialização do minério de ouro no Brasil e indicar se a origem da matéria-prima é de uma mina social e ambientalmente responsável. Segundo o NAP.Mineração, o objetivo do programa é melhorar o poder de decisão do comprador de ouro, com uma plataforma inserida nas agendas ambiental, social e de governança.

Reunião entre representantes do IBRAM e NAP.Mineração – USP – crédito: divulgação

“Precisamos de mecanismos eficientes para a rastreabilidade e segurança do ouro comprado tanto no Brasil quanto no exterior. Sistemas como este podem proporcionar mais detalhamento por parte do comprador do que está sendo comercializado. Esse poderá ser um dos caminhos para acabar com a ilegalidade que provoca tantos danos às pessoas, ao meio ambiente e à economia do país”, analisou o presidente do IBRAM.

Na reunião também foi firmada uma cooperação entre o IBRAM e o NAP.Mineração da USP para dar mais visibilidade a este sistema para os players do setor mineral. “Também pretendemos estruturar novas parcerias em prol de uma atividade cada vez mais responsável, sustentável e inovadora”, afirmou Raul Jungmann.