03/09/07

A Mineração Rio do Norte (MRN) ? localizada no complexo minero-industrial de Porto Trombetas, no município de Oriximirá, no Pará, é uma das maiores operações de bauxita (matéria-prima do alumínio) do mundo e a primeira do Brasil. Em 2006, a empresa fechou o ano com produção de 17,8 milhões de toneladas de bauxita. Deste total, 72% destinou-se ao mercado interno. Mesmo com o forte crescimento, decorrente de uma série de fatores positivos, o diretor de planejamento da MRN, Marcus Vinícius Silva, pediu ao Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), sensibilização e apoio na questão dos licenciamentos ambientais devido à morosidade dos processos, durante Seminário ?Bauxita e Alumínio: Desafios e Perspectivas? (promovido pelo Instituto), em Belo Horizonte (MG), nos dias 28 e 29 de agosto. De acordo com o Diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM, Rinaldo Mancin, o Instituto está trabalhando na questão dos licenciamentos ambientais que representa um grande desafio para as mineradoras brasileiras. No segundo dia (25/09) da 12ª Exposição Internacional de Mineração, que será realizada em Belo Horizonte (MG), oficinas de trabalho debaterão soluções para os temas discutidos no Seminário, principalmente em relação aos licenciamentos. “Estamos profundamente envolvidos com o processo. A questão ambiental é o foco principal do nosso Seminário. Precisamos de um cenário mais emergente de licença ambiental para este tipo de empreendimento. O IBRAM está pleiteando licenciamentos ambientais regionais”, discursou. Marcus Silva focou no Seminário um pouco mais o contexto ambiental da MRN no processo produtivo. De 1979 a 2005, a mineradora reflorestou 3 mil hectares, utilizando 8 milhões de mudas de 450 espécies. Segundo ele, o índice de sobrevivência das mudas é 90%. Produção da MRN As atividades operacionais da empresa começaram em 1979, com capacidade para a produção de 3,350 milhões de toneladas. O primeiro navio carregado de minério partiu para o Canadá, em 13 de agosto deste ano. Entre 2001 e 2003, a empresa investiu US$ 223 milhões em projeto de expansão. Com isso, a capacidade de produção saltou de 11 milhões para 16,3 milhões de toneladas de minérios nesse período.

Assessoria de Imprensa do IBRAM