13/06/23

A descarbonização de veículos automotores foi o assunto principal da conversa entre dirigentes da General Motors South America, que foram recebidos pelo diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, na tarde desa 3ª feira (13/6), na sede do Instituto, em Brasília. Ele esteve acompanhado do diretor de Relações Institucionais, Rinaldo Mancin. A comitiva da GM foi formada por Adriano de Barros, diretor de Relações Governamentais; Daniel Capelossi Caramori, gerente sênior de Relações Governamentais; e Luiz Roberto Vieira Gonçalves, gerente de Assuntos Institucionais.

A GM investe para eletrificar sua produção de veículos e projeta que a transição de motores movidos a combustível fóssil e biocombustível para motores elétricos irá crescer exponencialmente nos próximos anos. Assim, a GM tem interesse em avaliar a oferta perene de minerais estratégicos para proporcionar inovações tecnológicas e o desenvolvimento de novos equipamentos, como baterias.

Reunião entre representates do IBRAM e GM South America – crédito: divulgação

“A companhia procurou o IBRAM para conhecer dados e projeção da produção mineral brasileira. Os minérios críticos para a descarbonização dos transportes precisam ter oferta crescente assegurada, no Brasil e em todo o planeta. É uma das preocupações do IBRAM em agir nesse sentido, tanto que estamos propondo a elaboração de uma política nacional voltada à expansão da produção de minerais estratégicos, como lítio, cobre, nióbio, cobalto, terras-raras, entre outros”, disse Raul Jungmann após o encontro.

Ele aproveitou a ocasião para propor à GM que avalie envolver outras companhias do setor automotivo para ampliar as discussões em torno dessa questão. As baterias de íon-lítio que movimentam o carro elétrico representam o componente de maior custo. A depender do modelo, o preço da bateria pode representar de 35% a 60% do valor do veículo (dados de 2021).