12/04/24

O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), representado pelo diretor de Sustentabilidade, Julio Nery, prestigiou o lançamento da revista Perícia Federal (PF) sobre o Programa Ouro Alvo. A cerimônia ocorreu nesta terça-feira (9), em Brasília (DF). Clique aqui e acesse a revista.

O programa tem por objetivo mapear o perfil do minério e, a partir de uma análise ao nível molecular, detectar o que seria o “DNA do ouro”, isto é, identificar sua procedência e verificar se provém de uma localidade de extração legalizada ou não.

Para Julio Nery, o projeto é um avanço para combater a ilegalidade no mercado de ouro. “Nós, do setor mineral, temos atuado intensamente em várias frentes visando coibir o alastramento da cadeia de crimes originada pelo garimpo ilegal, principalmente na Amazônia. Em parceria com algumas ONGs e outros atores, o IBRAM tem buscado construir uma agenda de ações, por exemplo, junto ao Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Receita Federal, visando aumentar as restrições para o ingresso do ouro ilegal no sistema financeiro. “Em outra ponta, o Instituto e as empresas associadas firmaram termo de cooperação com o governo federal para ampliar as medidas voltadas à segurança pública em municípios mineradores, como forma de aplacar as ações do crime organizado nessas localidades”, afirmou Nery.

IBRAM durante lançamento da revista da Perícia Federal sobre Programa Ouro Alvo – crédito: divulgação

O diretor Julio Nery e a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do IBRAM, Cinthia Rodrigues, que também estava presente, foram homenageados pela Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e Instituto Nacional de Criminalística em reconhecimento por participar desde o início do projeto Ouro Alvo.

Também participaram da cerimônia Carlos Eduardo Palhares, diretor do Instituto Nacional de Criminalística (INC), Inácio Melo do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Willy Hauffe, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Welitom Rodrigues Borges, professor do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB), Charles Bolf, adido Policial da Embaixada da França no Brasil e Erich Adam Moreira Lima, gerente do Programa Ouro Alvo da PF.

Cinthia Rodrigues foi homenageada pela APCF e Instituto Nacional de Criminalística em reconhecimento por participar desde o início do projeto Ouro Alvo – crédito: divulgação