23/06/21

O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) está empenhado em aprimorar suas bases de dados sobre o setor mineral nacional. Os dados compilados pela entidade ao longo dos anos são considerados referências para a tomada de decisão quanto à mineração do Brasil.

“A informação tem uma influência muito forte na elaboração de políticas públicas do setor mineral. Precisamos aprimorar a coleta de dados, além das análises e sua disponibilização para o público e , nós do IBRAM, estamos à frente de um grande esforço para evoluirmos nisso”, afirmou o diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Julio Cesar Nery,  durante reunião do Grupo de Trabalho da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – Plataforma de Planejamento da Pesquisa e Produção Mineral, realizada nesta 4ª feira, 23.

Na reunião online a gerente de P&D do IBRAM, Cinthia de Paiva Rodrigues, apresentou a palestra “A experiência do IBRAM com a difusão de informações sobre a Economia Mineral Brasileira”. Ela destacou o trabalho da equipe técnica do Instituto na construção de números e dados do setor mineral, com destaque para as publicações, periódicos e informações divulgadas para o mercado, inclusive por meio de entrevistas coletivas à imprensa nacional e internacional, em períodos trimestrais.

Para o diretor-presidente do IBRAM, Flávio Ottoni Penido, é fundamental integrar cada vez mais dados às bases do Instituto sobre o setor mineral, como informações das empresas sobre consumo de água, de energia, gestão de rejeitos, entre outros temas. Penido reforçou a importância da divulgação desses dados para qualificar o diálogo com outros setores e também para favorecer análises sobre o andamento dos compromissos do setor com a sociedade por uma atuação mais sustentável e responsável.

“O IBRAM está em uma fase de avaliação de desempenho em 12 áreas relacionadas à atividade mineral e que estão expostos na Carta Compromisso Perante a Sociedade. Esses dados são importantes para avaliarmos a evolução dos compromissos estabelecidos no documento”, afirmou. A Carta traz metas para o setor mineral melhorar seus indicadores em setores diversos, como segurança operacional, uso de recursos hídricos, energia, entre outros.

A secretária adjunta de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do Ministério de Minas e Energia, Lília Mascarenhas Sant’Agostino, disse que o trabalho do IBRAM contribui para o movimento de resgate de atuação mais firme quanto à economia mineral brasileira. “Precisaremos sempre do apoio do setor, em particular do IBRAM, que detém um diálogo importante com os principais representantes da mineração brasileira. É importante um esforço de integração entre todas as partes envolvidas”, afirmou.

“É fundamental criarmos uma forma de construir e superar tantos desafios, como a geração de informações e disseminação de conhecimento de forma a estimular competitividade, investimentos e geração de benefícios da mineração para a sociedade. Não há como avançar na geração de conhecimento se não tivermos um processo de articulação e um clima de muita confiança e interação. Esse é o nosso propósito”, finalizou o assessor da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais do Serviço Geológico do Brasil – SGB/ CPRM, Gilberto Calaes.

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