15/04/10

O conselho de administração da Cimpor, que deverá sair da assembleia geral convocada para 29 de abril, deve contar com quatro brasileiros e será dirigido pelo português António José de Castro Guerra. A modificação é resultado do processo iniciado com a oferta pública de ações (OPA) hostil lançada pela CSN, em que, no final, a Camargo Corrêa ficou com 32% e a Votorantim com 22% da cimenteira portuguesa.
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Segundo o comunicado divulgado hoje pela empresa na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, dos quatro brasileiros que são candidatos a membros do conselho de administração da empresa, dois vem da Camargo Corrêa e dois da Votorantim.
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Entre os indicados, José Édison Barros Franco é presidente do conselho de administração da Camargo Corrêa Cimentos, Albrecht Comenech é vice-presidente do conselho de administração da Camargo Corrêa, Walter Schalka é CEO da Votorantim Cimentos e Álvaro Luís Veloso é diretor-superintendente da Engemix, a empresa do grupo Votorantim para a área de concreto.
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Presidência do conselho: Para presidente do conselho de administração a indicação é de António José de Castro Guerra, ex-secretário de Estado da Economia e Inovação, professor universitário e presidente de vários conselhos de administração em empresas em que o Estado português é acionista.
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Foi o nome proposto pelo banco estatal Caixa Geral de Depósitos. Mais três nomes aparecem no comunicado como indicados para serem novos administradores da Cimpor. Do conselho de administração do BCP, banco cujo fundo de pensões tem 10% das ações da empresa de cimento, aparecem duas indicações: Francisco Lacerda e João José Raimundo.
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O último é o professor universitário José Neves Adelino, que seria um administrador independente. Atualmente, o conselho de administração da Cimpor tem 15 membros. Os estatutos preveem que a empresa possa ter entre 11 e 15 administradores.

Agência Estado